Fazenda não prevê redução de imposto
11/05/2018 20:48 - Atualizado em 14/05/2018 14:54
Eduardo Guardia
Eduardo Guardia / Divulgação
O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou em entrevista ao G1 que não há possibilidade neste ano de o governo abrir mão de parte da arrecadação de impostos para conter a alta de preço dos combustíveis. O aumento tem sido praticamente toda semana desde o segundo semestre de 2017.
Embora os tributos correspondam a 45% do preço da gasolina, segundo dados da Petrobras, o ministro afirmou que, devido à crise fiscal, não há espaço para diminuir o peso dos impostos na composição do preço dos combustíveis.
O aumento de tributos, somado aos reajustes feitos pela Petrobras, fez disparar o preço dos combustíveis, o que vem gerando preocupação no governo.
Desde julho do ano passado, quando a tributação subiu e a Petrobras mudou a política de reajuste, o preço da gasolina aumentou 20,4% e o diesel 18,15%. No acumulado de 2018, gasolina avançou 3,07% e o diesel subiu 5,08%.
Diante das dificuldades para cumprir a meta de déficit fiscal para 2017, o governo anunciou em julho aumento do PIS/Cofins sobre combustíveis (gasolina, diesel e etanol). Naquele momento, informou que esperava arrecadar cerca de R$ 10 bilhões a mais no ano passado.
Os tributos federais foram elevados ao limite máximo permitido pela lei. (A.N.)

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