Ato em Campos lembra um mês da execução de Marielle Franco
Aluysio Abreu Barbosa e Suzy Monteiro 13/04/2018 21:39 - Atualizado em 16/04/2018 17:25
Neste sábado (14), dia em que completa um mês da execução da vereadora do Psol Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, acontece, entre as 9h e 12h, o ato “Marielle vive!”, no Calçadão do Centro de Campos. O crime aconteceu na noite de 14 de março, no Centro do Rio, e, até o momento, nenhum assassino ou mandante ainda foi preso ou, sequer, conhecido. Nessa sexta-feira (13), a Anistia Internacional cobrou prioridade do governo brasileiro na solução do assassinato.
Também nessa sexta, o secretário de Segurança do Estado do Rio sob intervenção federal, general Richard Nunes, se pronunciou sobre as investigações:
— Não há dúvidas de que a atuação política dela, não só no momento, mas até a projeção de futuro do que ela poderia representar, indica que a gente tem que ter um olhar mais acurado nesta direção. Isso é inegável — disse, sem dar prazo à resolução do crime que chocou o Brasil e o mundo.
Em entrevista à Folha da Manhã, publicada na última terça (10), o deputado federal e pré-candidato a senador Chico Alencar (Psol), correligionário e amigo de Marielle, deu o prazo para a resolução do assassinato: “A gente tem um prazo, um deadline: 60 dias. É como eles sempre dizem, as autoridades de segurança, do general Braga Netto, interventor, ao chefe da Polícia Civil, que uma pessoa correta, o Rivaldo Barbosa: o caso da juíza Patrícia Acioli (morta com 21 tiros, por milicianos, em 2011) foi desvendado em 60 dias”, comparou o deputado do Psol.

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