Jonatha Lilargem
25/04/2018 16:43 - Atualizado em 01/05/2018 11:06
A Polícia Civil investiga um caso que revoltou a população de São João da Barra no último final de semana. Na tarde de domingo (29), um idoso de 66 anos foi detido por suspeita de estuprar um menino de 11 anos, na rua Capitão Nilson Pereira, no distrito de Atafona. Uma equipe da Polícia Militar (PM) fazia patrulhamento pela região e recebeu uma denúncia anônima sobre o suposto crime.
Os policiais foram até a casa do suspeito e conseguiram detê-lo. De acordo com a Polícia Civil, a PM informou que o suspeito teria acariciado as partes íntimas do garoto, a força. A vítima foi submetida a exames, mas a Polícia não chegou a divulgar se o suspeito teria ido além das carícias.
O idoso foi levado para a 145ª Delegacia de Polícia (DP), de São João da Barra. Apesar da severidade do caso, não foram encontradas marcas de ferimentos pelo corpo da criança.
Outro — No último dia 24, um outro suposto caso de estupro de vulnerável chamou atenção em São João da Barra. A vítima seria uma adolescente de 11 anos e o suspeito um homem de 33 anos, que seria padrasto da menor. Além do padrasto, a mãe da menina também foi conduzida à DP e os dois responderão por estupro de vulnerável.
De acordo com o delegado titular da 145ª DP, Carlos Augusto Guimarães, o caso foi descoberto após uma denúncia anônima feita à Polícia Militar. Com isso, a PM e o Conselho Tutelar foram à escola da vítima, onde ela teria relatado que o crime aconteceu há aproximadamente dois meses. O delegado Carlos Augusto informou também que a menor teria relatado que contou sobre o abuso para a mãe, que não chegou a denunciar o companheiro.
Depois do relato da vítima, a PM foi até a casa dela, em Campo de Areia, distrito sanjoanense, onde o padrasto e a mãe da vítima foram encontrados.
Na delegacia, o suspeito teria confessado o crime e a mãe teria relatado que não denunciou o parceiro por ter conversado e entrado em um acordo com ele.
Ainda de acordo com o delegado, a menina passou por exame de corpo de delito. A mãe e o padrasto irão responder pelo crime em liberdade por não ter havido flagrante.