Jonatha Lilargem
04/04/2018 23:07 - Atualizado em 05/04/2018 15:57
Um debate com tema voltado para o racismo infantil que aconteceu na noite desta quarta-feira (4) no Centro Universitário Fluminense (Uniflu), localizado no Centro de Campos, lotou o auditório Alair Ferreira. Alunos e professores da instituição e de outras universidades marcaram presença no evento que começou por volta de 19h30. Seis especialistas participaram da mesa redonda.
Foram apresentados vários vídeos educacionais durante a palestra que mostram o quanto o preconceito pode magoar os que sofrem com este tipo de intolerância. O conteúdo exibido também mostra que todos os tipos de discriminação precisam chegar ao fim.
Os palestrantes trocaram ideias e experiências sobre o racismo. Thaís Nascimento falou que entre as vítimas do preconceito racial, as crianças são as que mais sofrem. "O racismo prejudica muito mais as crianças do que os adultos, porque isso pode modificar o jeito de a criança ver o mundo. O adulto já é mais consciente. Ele sabe mais sobre quem ele é do que uma criança. Os impactos na criança podem gerar baixa autoestima, negação da própria imagem, sentimentos de angústia e revolta", comentou.
Hiago Souza foi um dos que assistiram ao evento. O estudante de Direito comentou sobre a importância do assunto. "É importante que este tema seja debatido mais vezes. Não só na faculdade, mas em outras instituições. Muitas pessoas sofrem com isso e é necessário que as pessoas se conscientizem para que possamos diminuir o sofrimento. Somos todos iguais, independente da cor, da opção sexual e religião", afirmou.
Participaram da mesa a socióloga, antropóloga e educadora, Thaís Nascimento; a professora, pedagoga e especialista em Recursos Humanos, Márcia Pessanha; o psicólogo e jornalista Renato Chagas; a também jornalista Alessandra Ribeiro; o professor e especialista em Direito, Andral Tavares e o presidente do Conselho Municipal de promoção da Igualdade Racial e ativista da causa negra, Gilberto Totinho.