Punido pela Conmebol em virtude da barbárie protagonizada por torcidas organizadas na final da Copa Sul-Americana de 2017, o Flamengo fará nesta quarta-feira (18), às 21h45, contra o Santa Fé, da Colômbia, a segunda partida com portões fechados na Copa Libertadores. O palco do jogo será um silencioso Maracanã. Na tarde desta terça (17), porém, a torcida fez uma festa no último treinamento da equipe, franqueado pela diretoria, com quase 50 mil pessoas presentes no mais famoso estádio do Mundo, um motivo a mais para vencer os colombianos.
Para se ter uma ideia da mobilização, o número de torcedores é consideravelmente maior do que em qualquer jogo do Flamengo no Campeonato Estadual. Todos os 49.995 bilhetes disponíveis foram trocados pelos rubro-negros. A carga se se esgotou pouco depois das 11h30 desta terça. No Estadual, o maior público do clube foi na semifinal, quando acabou eliminado pelo Botafogo - 28.345 pagantes.
Durante toda a atividade, torcedores presentes fizeram pedidos para os jogadores. Quando deixavam o gramado, os pedidos de “queremos raça” foram entoados. A torcida ainda está na bronca com a equipe desde a eliminação do Estadual para o Botafogo.
No último dia de trocas, torcedores formaram filas antes da abertura de shoppings e encheram lojas oficiais do clube atrás dos poucos ingressos que restavam.
Quem também foi muito ovacionado pelos torcedores foi o goleiro Júlio Cesar, que provavelmente fez sua última atividade na carreira dentro do estádio. O goleiro faz sua despedida no dia 21, no mesmo Maracanã, diante do América_MG. Para este jogo, a promessa também é de casa cheia.
A diretoria resolveu aproximar os torcedores para que o elenco receba o apoio antes de um jogo com portões fechados e que, em caso de vitória, pode encaminhar a classificação rubro-negra faltando ainda três rodadas.
Com quatro pontos, o time espera vencer para se aproximar da vaga nas oitavas de final. River Plate e Emelec completam a chave liderada pelos cariocas.
O time deve começar o jogo com Diego Alves; Pará, Juan, Réver e René; Cuéllar, Arão (Vinícius Júnior), Lucas Paquetá, Diego e Everton Ribeiro; Henrique Dourado.