Aprovado na última semana na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o Conselho Estadual do Futebol, o Conefut/RJ, criado através do Projeto de Lei 3405/2017, agora depende da sanção do governador Luiz Fernando Pezão. O prazo determinado é de 15 dias úteis. Na tarde dessa quinta-feira (12) ocorreu, na Alerj, uma reunião com os principais atores do movimento, que teve início ainda em 2017, quando os ex-treinadores e jogadores procuraram o gabinete do deputado Pudim, autor do Projeto de Lei, e solicitaram um estudo que pudesse levar a criação do Conselho com o objetivo de propor, elaborar, sugerir e fiscalizar as políticas relacionadas ao futebol masculino e feminino no estado.
O encontro teve como objetivo elaborar as próximas etapas a serem cumpridas. Entre as propostas apresentadas é a de que haja um ato solene na sanção do governador, com todos os atores presentes como forma de marcar o início de um novo tempo no futebol e no esporte estadual, mas com vistas ao nacional.
A reunião contou com a presença de Zico; do representante da Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol (FBTF), João Paulo Carvalho; dos ex-jogadores Miguel Ferreira, presidente da Associação de Garantia ao Atleta Profissional do Rio de Janeiro (Agap); Fred Oliveira; Isaac Chaves; Francisco Aquino e Humberto Filho.
Demonstrando a satisfação com a aprovação do projeto, Zico destacou que o Conselho terá papel fundamental para a melhora do futebol. “Nosso grupo é formado por pessoas que vivenciaram o dia a dia do futebol e não tem compromisso com dinheiro, e sim com o público, com o futebol, é isso que vamos procurar fazer com as oportunidades que o futebol oferece, e é o que não temos visto. Nosso compromisso é com a melhora do futebol. Pretendemos isso com a participação dos jogadores e clubes, por exemplo, na elaboração dos regulamentos para que se tenha mais credibilidade, o que não tem acontecido principalmente aqui no futebol carioca. Um caso é o público fraco na competição. Lógico que quando chega numa reta final todos vão aos jogos, mas não podemos ficar olhando só a decisão e sim num todo, pois da forma que está ninguém acredita, porque não sabe o que vai acontecer por falta de credibilidade”. (A.N.)