A morte da vereadora do Rio, Marielle Franco (Psol), líder de movimentos sociais, uniu muito mais que as minorias. Muitos brasileiros, aqui, ou do outro lado do mundo, ficaram em silêncio, tomaram o luto pra si, ou se manifestaram indignados com os assassinatos de Marielle e do motorista Anderson Pedro Gomes. As homenagens brotaram de todos os cantos. Em Campos, teve passeata dos estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF) pedindo Justiça e manifestação de pesar, em forma de nota, que partiu da reitoria da Universidade Estaddual do Norte Fluminense (Uenf).

Muitos questionam a ousadia dos bandidos em cometer o brutal crime diante da intervenção federal na Segurança Pública do Rio. Ao comentar a morte da vereadora, o ministro da secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou: “Imbecil é quem imaginou que em 30 dias nós teríamos solucionado a questão da violência no Rio de Janeiro, essa nunca foi a nossa pretensão, nós temos um trabalho de longo curso, ele será realizado”, afirmou o ministro.“E, se esse assassinato tinha o objetivo de nos assustar, de nos retirar do nosso rumo, esses bandidos se enganaram”, completou Marun.

Para quem espera pelo décimo terceiro do Estado de 2017, a notícia é que está nos planos do governo Pezão quitar ainda neste mês a dívida com 167.111 servidores ativos, inativos e pensionistas. Um dos entraves tem sido a demora em concluir a operação de antecipação de receita de royalties de petróleo. A operação, dentro do Plano de Recuperação, com royalties ocorrerá no mercado externo, e tem impacto líquido estimado em até R$ 3 bilhões. No entanto, a expectativa de integrantes do governo é de que gere cerca de R$ 1,5 bilhão.

O município de Campos é um dos exemplos, no Estado do Rio, de que antecipação de royalties, a chamada “venda do futuro”, feita na gestão de Rosinha Garotinho, mais prejudicou do que ajudou as finanças da Prefeitura. No caso do governo do Estado, a negociação para a operação está sendo realizada de forma que produza o menor impacto possível nas finanças já combalida. Mas, por outro lado, é a alternativa para que o atual governo Pezão coloque as contas em dia. Em Campos, a forma como o empréstimo foi feito é investigada pelo Ministério Público Federal (MPF).

Ontem completaram 17 anos de uma das maiores tragédias nos campos produtores de petróleo da Bacia de Campos. Na madrugada de 15 de março de 2001 começava o inferno na maior plataforma semi submersa de produção de petróleo no mundo, a P-36, da Petrobras. Ela foi sacudida apor explosões e incêndios. Das 175 pessoas a bordo, 11 morreram no acidente. Os corpos de nove dos trabalhadores nunca foram encontrados e afundaram junto com a estrutura no dia 18 de março. O acidente balançou também a economia e São João da Barra foi o mais afetado com a queda de arrecadação nos royalties.

Subiu para 63 os mortos no Rio de Janeiro pela febre amarela. O Estado registrou, somente neste ano, 167 casos da doença. O município mais afetado é Angra dos Reis, com 43 casos e 14 mortes, seguido de Valença, com 21 ocorrências e seis óbitos. Ao todo, 23 municípios do estado já registraram casos da doença, de acordo com o último boletim da subsecretaria de Vigilância em Saúde. Todos os registros são de febre amarela silvestre. O número de localidades com casos confirmados de febre amarela em macacos chegou a 11.

O distrito de Morro do Coco, em Campos, recebe amanhã o projeto Novo Olhar, da Fundação Leão XIII. Moradores da região, recentemente afetada por uma enchente, terão acesso a consultas e exames oftalmológicos, receberão óculos gratuitamente, além da isenção para retirada de diversos documentos. Realizado pela secretaria estadual de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social, o projeto chega pela primeira vez ao distrito por intermédio do vereador Igor Pereira (PSB), que levou a demanda ao deputado João Peixoto (PSDC). O atendimento será no Colégio Estadual Theotônio Ferreira de Araújo, a partir das 8h.