Suzy Monteiro
24/03/2018 12:11 - Atualizado em 27/03/2018 14:28
O interrogatório dos réus da Ação Penal originada da operação Caixa d’Água está marcado para o dia 18 de abril, às 13h, no Fórum Maria Teresa Gusmão de Andrade, em Campos. A data foi estipulada ontem pelo juiz Ralph Manhães, ao final da audiência de oitiva das testemunhas de defesa. O interrogatório é uma das últimas fases do julgamento. Depois disso é aberto prazo para defesa e acusação e, após as alegações finais, é dada a sentença.
São réus da Caixa d’Água os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho, o ex-secretário de Controle de Campos, Suledil Bernardino, o advogado e ex-subsecretário de Governo, Thiago Godoy, além do empresário Ney Flores Braga, do policial civil aposentado Antônio Carlos Ribeiro da Silva, conhecido como Toninho — identificado como braço armado da organização — o presidente nacional do PR, Antônio Carlos Rodrigues, e seu genro, Fabiano Rosas Alonso.
Todos foram presos em 22 de novembro do ano passado, quando foi desencadeada a operação. Rosinha saiu por meio de decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e os demais, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A audiência na tarde de ontem aconteceu, mais uma vez, sem a presença dos réus, que foram dispensados pelo juiz anteriormente.
Sete testemunhas de defesa foram ouvidas ontem: Dibs Hauaji, Jucélio Azevedo Souza, Denise da Cunha Rangel Silva e Souza, Edson Batista, Edilson Peixoto, Vaneska Prestes e Marcos Hauaji.
Já a defesa de Thiago Godoy pediu a desistência da testemunha Thiago Castro Gomes. Porém, o Ministério Público Eleitoral (MPE) insistiu na oitiva do mesmo. Assim, Thiago Castro Gomes e João Carlos Siqueira de Araújo serão ouvidos no próprio dia 18 de abril, antes do interrogatório dos réus. Estas duas testemunhas poderão ser levadas coercitivamente. Porém, os advogados dos réus Ney Flores e Antônio Carlos Ribeiro pediram que João Carlos seja ouvido imediatamente antes do interrogatório. A defesa também se comprometeu a apresentar a testemunha sem a necessidade da condução coercitiva.
A operação Caixa d’Água investiga um suposto esquema para cobranças de propinas na Prefeitura de Campos durante a gestão de Rosinha Garotinho.
O esquema, de acordo com denúncia do MPE e inquérito da Polícia Federal (PF), utilizaria até mesmo extorsão mediante arma de fogo para coagir os empresários.
O interrogatório dos réus da Ação Penal originada da operação Caixa d’Água está marcado para o dia 18 de abril, às 13h, no Fórum Maria Teresa Gusmão de Andrade, em Campos. A data foi estipulada ontem pelo juiz Ralph Manhães, ao final da audiência de oitiva das testemunhas de defesa. O interrogatório é uma das últimas fases do julgamento. Depois disso é aberto prazo para defesa e acusação e, após as alegações finais, é dada a sentença.São réus da Caixa d’Água os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho, o ex-secretário de Controle de Campos, Suledil Bernardino, o advogado e ex-subsecretário de Governo, Thiago Godoy, além do empresário Ney Flores Braga, do policial civil aposentado Antônio Carlos Ribeiro da Silva, conhecido como Toninho — identificado como braço armado da organização — o presidente nacional do PR, Antônio Carlos Rodrigues, e seu genro, Fabiano Rosas Alonso. Todos foram presos em 22 de novembro do ano passado, quando foi desencadeada a operação. Rosinha saiu por meio de decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e os demais, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).A audiência na tarde de ontem aconteceu, mais uma vez, sem a presença dos réus, que foram dispensados pelo juiz anteriormente.Sete testemunhas de defesa foram ouvidas ontem: Dibs Hauaji, Jucélio Azevedo Souza, Denise da Cunha Rangel Silva e Souza, Edson Batista, Edilson Peixoto, Vaneska Prestes e Marcos Hauaji. Já a defesa de Thiago Godoy pediu a desistência da testemunha Thiago Castro Gomes. Porém, o Ministério Público Eleitoral (MPE) insistiu na oitiva do mesmo. Assim, Thiago Castro Gomes e João Carlos Siqueira de Araújo serão ouvidos no próprio dia 18 de abril, antes do interrogatório dos réus. Estas duas testemunhas poderão ser levadas coercitivamente. Porém, os advogados dos réus Ney Flores e Antônio Carlos Ribeiro pediram que João Carlos seja ouvido imediatamente antes do interrogatório. A defesa também se comprometeu a apresentar a testemunha sem a necessidade da condução coercitiva.A operação Caixa d’Água investiga um suposto esquema para cobranças de propinas na Prefeitura de Campos durante a gestão de Rosinha Garotinho.O esquema, de acordo com denúncia do MPE e inquérito da Polícia Federal (PF), utilizaria até mesmo extorsão mediante arma de fogo para coagir os empresários.