O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) adiou o julgamento da ex-prefeita de Campos Rosinha Garotinho no “escandaloso esquema” da troca de Cheque Cidadão por votos, que estava previsto para essa quarta-feira (14). Não há previsão de nova data. Ainda nos desdobramentos da Chequinho, consta na pauta desta quinta-feira (15) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um agravo de instrumento interposto pela defesa do vereador afastado Jorge Magal (PSD), que teve a condenação confirmada pela própria Corte.

Na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) na qual Rosinha foi condenada a oito anos de inelegibilidade e multa pelo juízo local, também são réus o ex-vice-prefeito Dr. Chicão Oliveira (PR), candidato a prefeito em 2016 com apoio do casal Garotinho, o ex-vereador e candidato a vice na chapa de Chicão, Mauro Silva (PSDB), a ex-secretária de Desenvolvimento Humano e Social Ana Alice Alvarenga e a ex-coordenadora do Cheque Cidadão Gisele Koch. Caso o entendimento do juiz Eron Simas seja mantido, eles não podem ser candidatos até o pleito de 2024.

A assessoria do TRE informou apenas que o recurso da principal ação da Chequinho foi adiado, sem detalhar os motivos. A entrada do advogado Carlos Azeredo e a ausência da maioria dos titulares da Corte estariam entre as justificativas.

Magal — A defesa do vereador afastado Jorge Magal tenta no TSE o que alguns juristas consideram a “última cartada”. A principal Corte eleitoral do país manteve a condenação de Magal na Chequinho desde o dia 23 de novembro. À época, ele afirmou que continuaria recorrendo.

Após o trâmite no TSE, Magal ainda poderá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), com recurso extraordinário, caso haja entendimento de violação constitucional.

Além de Magal, contam recursos no TSE Vinícius Madureira (PRP) e Jorge Rangel (PTB).