A Câmara Municipal de Macaé informou, nesta quinta-feira, que ainda não foi notificada oficialmente sobre a prisão do vereador José Queiroz dos Santos Neto, conhecido como Neto Macaé (PTC). Enquanto isso, nenhum suplente foi convocado para o lugar do parlamentar. Neto foi conduzido pela Polícia Federal (PF) na última terça-feira após participar da sessão no Legislativo. Ele é acusado de peculato por receber, segundo as investigações, parte das remunerações de servidores comissionados em troca de indicação aos cargos.

A informação da última quarta-feira era de que Neto Macaé seria transferido para algum presídio, no entanto, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) disse que o político não havia sido levado para nenhuma unidade até o fechamento desta edição.

Além dele, outro parlamentar do município, José Prestes (PPS), foi afastados das funções pela Justiça no final do ano passado durante as investigações, assim como o então secretário municipal de Agroeconomia, Alcemir Maia Costa. A Câmara também não convocou nenhum suplente para o lugar de Prestes.

Após a primeira fase da operação da PF, o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio (PMDB), anunciou o afastamento de Alcemir Maia Costa e falou que as investigações começaram após denúncia do Executivo. Porém, na época, o Ministério Público Estadual (MPRJ), que também atua no caso, desmentiu.