Pedro Pablo Kuczynski apresentou nesta quarta-feira (21) ao Congresso sua renúncia à presidência do Peru.
A decisão pela renúncia ocorre um dia antes de o Congresso discutir uma moção de destituição, em meio a uma crise presidencial marcada por vídeos divulgados pelo Partido "Fuerza Popular" que mostram uma suposta compra de votos de seus aliados em troca de obras.
Em pronunciamento acompanhado dos membros de seu gabinete ministerial, Kuczynski disse que sempre trabalhou honestamente e que a oposição tenta manchar a sua imagem como se fosse um corrupto. Segundo ele, as imagens dos vídeos foram editadas e geraram "uma grave distorção do processo político".
Kuczynski, um ex-banqueiro de Wall Street de 79 anos, tomou posse em julho de 2016, após derrotar Keiko Fujimori nas urnas.
De acordo com a agência Efe, Kuczynski deixará o cargo assim que sua renúncia seja aceita pelo Congresso. Ele deverá ser substituído pelo vice-presidente Martín Vizcarra.
O jornal "La Republica" informa que a decisão foi tomada em uma reunião do Conselho de Ministros realizada nesta terça.