Audiência do caso Ana Paula marcada para dia 8 de maio
Mário Sérgio Junior 29/03/2018 21:39 - Atualizado em 01/04/2018 12:59
Luana Sales e Ana Paula Ramos
Luana Sales e Ana Paula Ramos / Divulgação
A 1ª Vara Criminal de Campos marcou para o dia 8 de maio a primeira audiência do caso do assassinato da universitária Ana Paula Ramos, de 25 anos. O crime aconteceu em agosto de 2017 e a principal suspeita de ter encomendado o crime foi apontado pela polícia como a cunhada e amiga de infância da vítima, Luana Barreto Sales.
A audiência de instrução de julgamento está prevista para acontecer às 13h30, no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos. Na ocasião, além das testemunhas de acusação e defesa, também serão ouvidos os apontados de envolvimento no crime: Luana, Wermison Carlos Sigmaringa Ribeiro e Igor Magalhães de Souza.
A universitária Ana Paula Ramos, de 25 anos, foi assassinada em uma emboscada idealizada pela bancária Luana Barreto Sales, de 24, cunhada e amiga de infância da vítima. O crime aconteceu no dia 19 de agosto de 2017. De acordo com o resultado das investigações feitas até o momento, pela Polícia Civil, Luana convidou Ana Paula para ir até o Parque Rio Branco, em Guarus, visitar a obra de sua casa.
Depois, elas veriam o vestido que a suspeita usaria no casamento da vítima. Já no local, Luana chamou a cunhada para tomar um sorvete na praça. Este seria o sinal para a execução do plano de falso assalto. Atingida por tiros na cabeça e no tórax, Ana Paula foi socorrida por populares e levada para o Hospital Ferreira Machado (HFM) na carroceria de uma caminhonete. Ela teve morte cerebral constatada na noite do dia 21, no HFM e na noite do dia 23, ela teve morte decretada por falência múltipla dos órgãos.
Luana foi presa por policiais militares no HFM, em uma roda de orações pela vida de Ana Paula. Os outros suspeitos contaram que ela pagou R$ 2.500 pela morte da amiga e que R$ 500 teriam sido pagos no local do crime.
A mandante, juntamente a outros participantes do crime, foi indiciada por homicídio triplamente qualificado (morte mediante pagamento, motivo torpe, dificuldade de defesa da vítima e feminicídio). Ela também responderá por fraude processual por tentar criar álibis e obstruir a investigação.

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