Jonatha Lilargem
29/03/2018 13:44 - Atualizado em 01/04/2018 12:47
Uma família que mora na RJ 216, no distrito de Goitacazes, na Baixada Campista, passou por um momento inusitado nessa quarta-feira (28). Uma cobra invadiu a casa em que três pessoas moram e se enrolou no caibro do telhado da varanda da residência, onde ficou durante várias horas. Apesar do susto, nenhum morador foi ferido pelo animal.
A jiboia, que aparenta ter grande comprimento, foi vista, primeiramente, no início da tarde. Na manhã desta quinta-feira (29), ela já não estava mais no local. Os moradores acreditam que ela tenha saído sozinha. No imóvel, há vários animais domésticos. Um gato que vive no local está desaparecido há três dias e há suspeita de que ele tenha sido engolido pelo réptil.
A jornalista Tatiana Rangel mora na casa e ficou apavorada com a situação. Ela acredita que algo pior poderia ter acontecido. "Nós ficamos bem assustados ao vermos a cobra pendurada no caibro do telhado. Todos nós evitamos aquela área onde o animal estava. Tiramos até os cachorros e os gatos de perto. A cobra estava bem gorda, e, por isso, acredito que ela tenha mesmo engolido o gato", comentou.
Tatiana disse também que está bastante incomodada, já que acionou as autoridades competentes para que a cobra fosse removida, mas não foi atendida. "Ficamos frustrados. Quando acionamos o Corpo de Bombeiros, eles nos disseram para fazer contato com a Guarda Municipal. Então, entramos em contato com o órgão e o caso foi passado para agentes da Guarda Ambiental. Mas eles nos disseram que estavam sem viatura, já que ela estava trocando algumas peças. Horas depois, o carro voltou, mas, depois, foi dito a nós que ela estava sem abastecimento e que os guardas não tiveram autorização do setor de transportes para abastecer o veículo. Então, ficamos nesta situação. Sem saber o que fazer", disse.
A população local ainda não sabe o destino que a jiboia tomou, mas há uma região extensa de mato próximo à casa, e a suspeita é de que o réptil tenha ido para o matagal. Os moradores temem que a cobra possa voltar a invadir as casas e atacar uma pessoa ou outro animal.
Procurada pela equipe de reportagem da Folha 1, o Grupamento Ambiental da Guarda informou que "a equipe e viatura estavam indisponíveis no momento da ocorrência, mas que imediatamente orientou que o Corpo de Bombeiros, que também atende esse tipo de demanda, fosse acionado".