O Dia Mundial da Água, comemorado nesta quinta-feira, foi celebrado em vários municípios da região. Em Campos, a secretaria de Desenvolvimento Ambiental, em parceria com o Programa de Respeito à Integridade Ambiental (Pria) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e o projeto Sala Verde do Instituto Federal Fluminense (IFF), realizou atividades no Centro de Educação Ambiental. Já Macaé, encerrou nesta quinta a Semana das Águas, marcada por extensa programação. Em Quissamã, o município realizou palestras para marcar o dia, assim como o município de São João da Barra. O Governo do Estado também comemorou a data. Cerca de mil produtores compareceram, nesta quinta, no Palácio Guanabara para a solenidade de apresentação dos resultados do Programa Rio Rural.
Em Campos, cerca de 40 alunos do 1° ao 3° ano do Ciep Custódio Siqueira, Escola Municipal Prisco de Almeida e alunos de um curso técnico de Meio Ambiente assistiram a palestras sobre conscientização do uso da água e participaram de oficinas com pneus usados aprendendo a transformá-los em poltronas. Alguns vão visitar uma Estação de Tratamento de Água (ETA).
Em Quissamã, o Dia Mundial da Água foi lembrado com palestras sobre fossas sépticas na zona rural, outorga de direitos de uso dos recursos hídricos e opção do clorador para tratamento de água. Já em SJB teve orientação no Núcleo de Educação Ambiental.
Estado - A solenidade desta quinta, no Palácio Guanabara, contou com a presença do governador Luiz Fernando Pezão, do secretário de estado da Casa Civil, Christino Áureo, que criou o programa quando estava à frente da Agricultura, e do atual secretário da pasta, Jair Bittencourt, além de deputados e políticos da região.
Pezão destacou o trabalho desenvolvido na recuperação agrícola do estado, através do Rio Rural. O mesmo fez o secretário Christino Áureo, destacando que o programa é na verdade um grande produtor de água. Ao preservar nascentes, incentivar o plantio sustentável e cuidar das matas ciliares, ele é uma arma forte para a crise hídrica que acomete o planeta.
— Nós conseguimos demonstrar que é possível produzir de forma sustentável. As riquezas agrícolas estampadas na nossa bandeira, simbolizadas pelo café e a cana de açúcar, voltaram a fazer sentido para o nosso estado. Não conseguiríamos obter estes resultados tão surpreendentes como o marco de 8.290 nascentes preservadas, 46 mil famílias atendidas e um investimento, com recursos do Banco Mundial e contrapartida do estado, de US$ 18 milhões em equipamentos e incentivos diretos ao produtor. O Rio Rural hoje é reconhecido como exemplo de produção sustentável por organismos internacionais como a FAO e ONU. Ao rever a forma de plantar, a agricultura consome menos água e preserva os mananciais existentes, garantindo assim a sustentabilidade da produção — avaliou Christino. (A.N.) (M.S)