Interditada desde dezembro do ano passado, a ponte do Picadeiro, também conhecida como ponte do Marimbondo, em Ururaí, segue sendo usada principalmente por ciclistas que praticam mountain bike no Morro do Itaoca e adjacências. Porém, em virtude das últimas chuvas e da cheia no rio Ururaí, que começou a baixar, a estrutura de madeira sofreu novos danos, conforme divulgado pelo diretor financeiro da Folha da Manhã, Christiano Abreu Barbosa, em seu blog Ponto de Vista, hospedado no Folha 1. O risco de acidentes ficou ainda maior.

— A ponte ficou interditada para tráfego de veículos. Já houve mais de uma interdição. Na última vez, queriam que reformasse a ponte, mas não havia projeto no momento. Por isso nós interditamos. Foi feito cercamento, colocamos muita terra. Mas, o pessoal arrebenta e continua passando — afirmou o diretor executivo da Coordenadoria de Defesa Civil, major Edison Pessanha.

A Defesa Civil indica aos ciclistas alternativas de caminho, como o viaduto da Estrada dos Ceramistas. “Já dei outras alternativas. Tem o Viana, mais à frente, e o viaduto”, completou o major Edison.

O ciclista Daniel Ferreira Gomes, de 54 anos, é um dos que costuma passar pela ponte. Na tarde dessa quinta-feira, às 15h45, ele se surpreendeu quando chegou ao local. A base da parte direita, no sentido Morro do Itaoca, acabou cedendo com cheia do rio. Mesmo assim, o atleta desceu da bicicleta, atravessou a pé e seguiu seu trajeto.

— Essa ponte é um benefício para os ciclistas. É uma opção para facilitar nosso esporte, evitando passar pela BR. Temos a opção do viaduto, mas é muito perigoso. Então, aqui é o caminho ideal — afirmou Daniel.

Em agosto de 2017, após reclamações de ciclistas, solicitando reforma, uma equipe da secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana esteve no local e informou que faria levantamento de custos.

Através da superintendência de Comunicação, a secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana enviou nota afirmando que “a ponte está no cronograma do órgão para receber intervenções e aguarda viabilidade financeira. A previsão é de que os trabalhos iniciem no primeiro semestre deste ano”.