A Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos (CDL-Campos) reúne nesta sexta-feira, às 19 horas, os empresários do comércio campista para celebrar os 55 anos da entidade e a apresentação da nova diretoria. Reeleito por dois períodos, o presidente Joilson Barcelos vai cumprir um terceiro mandato (tampão) de um ano, através de consenso entre os associados.

A permanência de Joilson por mais um período na presidência da CD partiu de uma solução consensual e tem a finalidade de fazer com que haja coincidência entre a conclusão do mandato com a sucessão na FCDL-RJ (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro).

Joilson Barcelos também admite que este terceiro mandato lhe permitirá a conclusão de alguns projetos em andamento na direção da entidade.

— Depois de dois mandatos, aceitei o desafio de permanecer por mais um ano também porque pretendo concluir alguns projetos que estão em curso, alguns de caráter institucional, outros de interesse das micro e pequenas empresas. Há também o caso da reformas do prédio da entidade para as quais já foram convidados inclusive alguns arquitetos. Na área da segurança, pretendo também concluir este projeto de instalação de câmeras em 100 pontos diferentes do Centro de Campos. Também quero lutar pelas demandas que temos na questão tributária, é uma luta que abraçamos e vamos terminar — afirmou Joilson.

O presidente da CDL admitiu que essa é a pior e mais grave crise enfrentada pelo comércio de Campos, acrescentando que sua entidade e outras estão permanentemente debatendo o assunto e buscando soluções para enfrentar o problema.

— É claro que essa conjuntura é nacional e Campos não escapa dela. Mas como não somos um parque industrial o comércio é a grande locomotiva da atividade econômica, inclusive o maior pagador de impostos em todos os níveis. Por isso, a situação aqui é mais grave. Temos esperança de dias melhores a partir do ano que vem com a inflação baixando assim como as taxas de juros. Mas no momento a crise é dramática — disse Joilson Barcelos.

O líder do setor lojista também frisou que a derrubada do veto do presidente Michel Temer ao Refis do Simples é outra frente de luta dos lojistas. “É preciso que se crise condições para os pequenos e micro empresários afetados pela crise possam regularizar sua situação com o Fisco”.