Jhonattan Reis
22/03/2018 17:25 - Atualizado em 23/03/2018 13:17
“É um filme que não tem muita definição sobre classificação de gênero. Ele é descrito como comédia, mas tem muito drama. Não é um filme comum. Acho ótimo”. O comentário foi feito pela produtora cultural Luciana Portinho logo após a exibição do longa-metragem “O Grande Hotel Budapeste” (The Grand Budapest Hotel, 2014), do diretor Wes Anderson, no Cineclube Goitacá nessa quarta-feira (21). A sessão aconteceu na sala 507 do edifício Medical Center, no Centro de Campos, com entrada gratuita.
Em “O Grande Hotel Budapeste”, o famoso gerente de um hotel europeu (Ralph Fiennes), no período entre as duas guerras mundiais, conhece um jovem empregado (Tony Revolori) e os dois se tornam melhores amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX.
Portinho também falou sobre a trilha sonora do filme.
— Gosto muito da música, que conduz o filme inteiro. Além disso, a obra tem outras peculiaridades. O diretor mistura montagens e miniaturas com imagens reais, por exemplo. E tudo é fictício e ambientado num período histórico.
O advogado e publicitário Gustavo Oviedo elogiou o elenco e a trilha.
— A questão da música é realmente impressionante. Mas destaco o elenco porque há uma grande quantidade de atores conhecidos, sendo todos muito bons. Todos estão muito bem. Só tem estrela na obra — comentou.
Oviedo disse, ainda, que foi a segunda vez que ele assistiu ao longa.
— Gostei mais agora, e isso costuma acontecer com filmes bons. Da primeira vez que vemos uma obra, estamos muito preocupados em entender a história. Então, da segunda vez a gente assiste mais despreocupado. E foi ótimo fazer isso e reparar melhor nos detalhes e no quanto este diretor tem um estilo peculiar e bem definido.