Bancos abrem nesta sexta e depois só na Quarta-feira de Cinzas
09/02/2018 11:11 - Atualizado em 19/02/2018 14:00
Atendimento bancário
Hoje é dia de garantir o atendimento bancário antes do recesso dos dias de folia. Após as 16h desta sexta, as agências só voltarão a ser abertas aos usuários na Quarta-feira de Cinzas (14), a partir das 12h. Quem tiver contas para pagar ou precisar fazer saques grandes, é bom se apressar. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a população pode utilizar os canais eletrônicos e correspondentes para o pagamento das contas ou retirada de dinheiro. As contas de consumo (água, energia, telefone etc) e carnês que tiverem os dias 12 ou 13 de fevereiro como data de vencimento poderão ser pagas sem acréscimo na quarta-feira (14).
Guerra
Relatos de campistas que chegam do Rio de Janeiro não deixam dúvidas. É preciso que se afirme com todas as letras: o Rio vive uma verdadeira guerra civil. Quando o cidadão sai e não pode mais ter certeza de que chegará em casa depois do trabalho sem ser alvejado por um tiro, ou se uma criança não será morta enquanto está na escola ou fora dela. Não é mais a situação de uma cidade violenta, mas sitiada. Os assaltos no Rio não são mais feitos com uma pistola. Agora são fuzis.
Clima de pavor
É quase certo que uma vez por mês alguma pessoa próxima passará por um momento ligado à violência. Seja um roubo, voltar na contramão em uma grande via ou ter que se esconder em um tiroteio. A rotina do carioca agora o obriga a ler sites dos jornais locais antes de sair de casa para saber se no caminho há um tiroteio ou arrastão. É comum ver cada vez mais conhecidos se mudando para outros estados, países, qualquer lugar onde se possa encontrar uma mínima paz. Enquanto isso, a rotina de policiais mortos tem mais frequência que as baixas de soldados em campos de batalha.
Realismo
O quadro é de tal modo pavoroso que o jornal carioca Extra lançou, no ano passado, a editoria de “Guerra”. A iniciativa, segundo alega o veículo, busca um espaço onde publicar “tudo aquilo que foge ao padrão da normalidade civilizatória, e que só vemos no Rio”. Segundo ainda o jornal “um feto baleado na barriga da mãe não é só um caso de polícia, mas um sintoma de que algo muito grave ocorre na sociedade. A utilização de fuzis num assalto a uma farmácia não pode ser registrada como uma ocorrência banal”. Triste realidade.
Reação
O governo tem buscado soluções para contornar o cenário que se arrasta há anos. Com o Regime de Recuperação Fiscal, o Estado está retomando o seu equilíbrio financeiro e priorizando a segurança pública. Pagamentos feitos hoje vão garantir mais policias nas ruas. O governador Luiz Fernando Pezão reafirmou, ontem, que o programa de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) será mantido. “Não vamos acabar com as UPPs. O programa pode ter sofrido um abalo, devido à crise econômica. O que fizemos foi um redimensionamento das UPPs, uma ligação maior com os batalhões. Temos que aperfeiçoar e melhorar, e não acabar”, enfatizou.
Integração
Pezão destacou ainda o apoio das forças federais no trabalho de combate à criminalidade no Rio com as ações que estão em curso desde agosto. “Agradeço o apoio da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal, das Forças Armadas e da Força Nacional, que têm feito apreensões de armamentos, drogas e prisões. Só este ano, são 65 fuzis apreendidos, quase dois fuzis por dia – frisou Pezão, acrescentando que a atuação integrada entre as forças de segurança estadual e federal serão intensificadas.
Altura
A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou , ontem em segunda discussão, um projeto que acaba com a exigência de altura mínima para os candidatos aos concursos da Polícia Militar - hoje de 1,65m para homens e 1,60m para mulheres. O projeto de lei 2.071/13 é de autoria do deputado Marcos Abrahão (PTdoB) e seguirá para o governador Luiz Fernando Pezão, que terá até 15 dias úteis para sancionar ou vetar. Segundo o deputado, o objetivo da proposta é garantir o tratamento isonômico a todos os candidatos.
Da terra
Na condição de representante na Sociedade Brasileira de Humana, o médico campista Francisco Coloca Coelho, fará parte do Grupo de Trabalho que vai regulamentar o licenciamento para atividades de armazenamento de células, tecidos germinativos e embriões no Estado do Rio de Janeiro. Portaria publicada no Diário Oficial do Estado formata a composição da equipe e é assinada pelo Secretário de Saúde do Estado, Luiz Antônio de Souza Teixeira Júnior.
José Renato

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