Doação de empresários melhora funcionamento do 190
08/02/2018 10:44 - Atualizado em 19/02/2018 14:00
Exemplo a ser seguido
Uma parceria feita por empresários de Campos e a Polícia Militar está garantindo melhorias no serviço do 190. Doações feitas pelo grupo ajudaram a instituição a adquirir um aparelho digital que permite o atendimento de mais de uma ligação ao mesmo tempo. A conquista foi divulgada na manhã de ontem durante um café comunitário na sede do 8º BPM, que contou ainda com outros representantes da área de segurança. Uma ótima iniciativa que já havia sido bem sucedida na recuperação de viaturas.
Ilegal e precário
O transporte clandestino tem sido implacavelmente combatido em Campos. Em grande parte, além do caráter da ilegalidade, são veículos sem as mínimas condições de atender com segurança o usuário, conduzido muitas vezes por pessoas sem habilitação para este tipo de serviço. Mas o transporte de ônibus também precisa de um aperto em razão, principalmente, da escassez de veículos em algumas linhas e falta de regularidade nos horários.
Avanços
O atual governo atribui à gestão anterior a culpa pela situação do transporte público em Campos. Da mesma forma fazem as empresas de ônibus, que não faziam a sua parte e, como represália, não recebiam do poder público regularmente os repasses por contra programa da passagem a R$ 1,00. Estas também recebem críticas de representantes da atual administração por não terem se enquadrado até o momento às regras do edital de concessão. Mas, pelo menos, registre-se que tem havido avanços na tentativa de solucionar os equívocos do passado.
Causas do déficit
A campanha que o governo Temer faz na televisão pela aprovação da reforma da Previdência mostra um déficit que é causado pelo próprio governo, com a aprovação da DRU (Desvinculação das Receitas da União), pelo Congresso, que abocanha nada menos que 30% das receitas do orçamento da Previdência na área da Seguridade Social para o Planalto gastar onde e como quiser. À época da presidente Dilma Roussef, os cofres da Previdência já eram afetados com a aprovação da primeira emenda da DRU, num percentual de 10%. Agora, a soma simplesmente foi triplicada.
Desequilíbrio
Que a Previdência necessita de uma reforma, se sabe. Até porque, há 30 anos a realidade dos empregos formais era bem diferente da atual, com o quantitativo de trabalhadores com carteira assinada era bem maior, suficiente para arcar com as despesas com o custo das aposentadorias, quando havia a contribuição de seis trabalhadores formais para financiar os custos do pagamento a um aposentado. Hoje, essa situação é inversa. Com a tendência ao envelhecimento da população, proporcionalmente há mais aposentados que trabalhadores em empregos formais.
Esvaziamento
O Campeonato Carioca já foi o mais importante do Brasil, à época em que reunia craques de renome internacional como Garrincha, Didi, Amarildo ou Nilton Santos, depois Paulo César Caju, Jairzinho, Rivelino, Carlos Alberto Torres, Zico, Leandro, Junior, Romário e Edmundo, entre outros. Hoje, padece de um nítido esvaziamento a cada edição, com clássicos que não chegam a levar sequer 10 mil torcedores aos estádios. Pior, eventualmente sem o Maracanã, os dirigentes ainda levam clássicos para fora do Rio.
Casa cheia
Enquanto isso, nos Campeonatos Paulista e Mineiro, os clássicos chegaram a reunir em torno de 40 mil a 50 mil torcedores, mesmo na fase inicial. Aliás, o certame deveria se chamar Campeonato Estadual do Rio, não Carioca, porque reúne também clubes do interior do Estado. Não há dúvida que o Estadual deve ser repensado, em sua fórmula de disputa.
No sufoco
Ainda com relação ao futebol, depois de mais um empate, desta vez com o Bonsucesso, ao Goytacaz só resta mesmo vencer os dois últimos jogos do Grupo X, contra América e Resende, pelo Campeonato Estadual do Rio. Algo que parece não impossível, mas a essa altura pouco provável. Mas o futebol é um esporte imprevisível, tudo pode acontecer. Inclusive o Goytacaz vencer os seus dois últimos confrontos e se livrar do rebaixamento.
José Renato

ÚLTIMAS NOTÍCIAS