Taxa de segurança: cobrança para atuação da PM em eventos
06/02/2018 11:54 - Atualizado em 09/02/2018 15:28
Taxa de Segurança
O estado do Rio de Janeiro pode passar a cobrar uma taxa de segurança preventiva quando os serviços da Polícia Militar (PM) forem utilizados em espetáculos artísticos, culturais e esportivos. Esse é o objetivo do projeto de lei 2.014/16, que será discutido, nesta terça-feira (6), pelos parlamentares da comissões de Economia, Tributação e de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). O debate acontecerá às 10h30, na sala 316 do Palácio Tiradentes
São Paulo já tem
Caso aprovada, a chamada Taxa de Segurança Preventiva irá variar de acordo com as horas trabalhadas pelos agentes. Esse tipo de cobrança já é aplicado em nove estados do Brasil, entre eles, São Paulo. A proposta do Rio isenta da taxa de segurança preventiva os eventos realizados por instituições de educação e de assistência social, partidos políticos, além dos promovidos por autarquias e fundações mantidas pelo Executivo.
Quer pressa
Em meio à uma série de polêmicas, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) afirmou, em nota divulgada, ontem, que está sofrendo uma “campanha difamatória” que busca impedir a posse dela no ministério do Trabalho. No texto, ela diz que está sendo “julgada política e não juridicamente” e afirma que tem “a ficha limpa”. Agora, a parlamentar pede que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, “julgue o mais rápido possível essa questão”, para que ela possa seguir com a sua vida, “seja como ministra ou deputada federal”.
Escorregadela
Políticos que se expõem a um nível de visibilidade e super exposição como os pré-candidatos à presidência da República precisam estar muito atentos ou ser muito bem assessorados em relação a eventuais tropeços verbais, não raro permeados de grosseria e machismo. Ainda ecoa nas redes sociais a postura do deputado Jair Bolsonaro (PSC) sobre os gastos com auxílio-moradia, apesar de possuir residência própria em Brasília. Questionado, o presidenciável respondeu a uma repórter de forma grosseira e agressiva.
Grosseria
Bolsonaro aproveitou-se da fragilidade feminina para logo tentar se livrar da jornalista ou desencorajá-la a outra pergunta “inconveniente”. O polêmico deputado saiu-se com essa resposta à repórter: “Como eu estava solteiro naquela época, esse dinheiro de auxílio-moradia eu usava pra comer gente. Tá satisfeita agora ou não? Você tá satisfeita agora?”. Ele respondeu assim a uma mulher. Será que assim falaria se o entrevistador fosse um homem?
A eleição e a mulher
Em 2002, Ciro Gomes, outro boquirroto, chegou a ganhar ares de quase favorito em determinado momento naquela eleição. Mas acabou por despencar nas pesquisas por uma fala grosseira, machista e agressiva. Ao lado de sua então mulher, a atriz Patrícia Pillar, ele foi questionado por jornalista sobre qual o papel dela na campanha. Ora, ele poderia falar do trabalho da atriz, do papel cultural ou de sua inteligência. Entretanto, saiu-se com esta: “Ela tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo”. Perdeu a mulher e a eleição.
Sinceridade
Por vezes, o candidato não cai por falta de educação, machismo ou grosseria, mas por sinceridade. Em novembro de 1985, em debate na Rede Globo de candidatos à prefeitura de São Paulo, o jornalista Boris Casoy perguntou a Fernando Henrique Cardoso (PMDB) se ele acreditava em Deus. O candidato gaguejou uma resposta, sem expressar “sim” ou “não”. Na campanha de Jânio Quadros, o candidato do PTB martelou que FHC era ateu — e o então peemedebista despencou nas pesquisas e perdeu as eleições.
Boa notícia
Em todo o país, as vendas de veículos novos cresceram 23,14% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2017. Segundo balanço da Federação Nacional da Distribuição dos Veículos Automotores (Fenabrave), divulgado hoje em São Paulo, foram emplacadas 181,2 mil unidades no primeiro mês de 2018, contra 147,2 mil no ano passado. Em relação ao último mês de dezembro, no entanto, foi verificada uma queda de 14,75%.
José Renato

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