O suplente de deputado e ex-prefeito de Campos, Nelson Nahim (PMDB) volta a ter esperanças de retornar à Câmara Federal. Nahim era o primeiro na fila quando a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) foi escolhida pelo presidente Michel Temer (PMDB) para assumir o ministério do Trabalho. No entanto, a posse da política foi suspensa pela Justiça Federal e, neste meio tempo, o deputado licenciado Índio da Costa (PSD-RJ) retornou a Brasília depois de deixar a secretaria de Urbanismo, Infraestrutura e Habitação da cidade do Rio de Janeiro. Agora, a oportunidade surge a partir da prisão do deputado Celso Jacob (PMDB-RJ), que teve recurso negado em segunda instância para sair do regime fechado.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) negou, na última semana, recurso de Jacob para que ele voltasse a cumprir sua pena no regime semiaberto. Com a permanência de Jacob no regime fechado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) terá de decidir se convocará Nahim.

Em junho do ano passado, Celso Jacob passou a cumprir pena de sete anos e dois meses de reclusão no semiaberto pelos crimes de falsificação de documento público e dispensa de licitação quando era prefeito de Três Rios, no Sul Fluminense, em 2002. Jacob foi impedido de deixar a prisão e perdeu o direito de trabalhar durante o dia na Câmara em novembro, após ser flagrado com queijo provolone e biscoito na cueca quando retornava ao complexo penitenciário da Papuda.

No início de janeiro, quando houve o anúncio de Cristiane Brasil, Nelson Nahim chegou a dizer que iria trabalhar para ajudar a região e corrigir o que ele define como injustiça praticada contra ele no caso “Meninas de Guarus”. Nahim garante que apresentará documentos para atestar sua inocência e que usará o cargo de deputado federal para lutar pela população.