Empresários mortos no Rio sepultados nesta quinta
Paula Vigneron 21/02/2018 12:35 - Atualizado em 22/02/2018 11:16
Aconte nesta quinta-feira (22) o sepultamento dos dois empresários campistas, Renato Chagas de Souza Junior e Ericksson Rodrigues Calil, encontrados mortos na Barra da Tijuca, na capital do Rio, na noite da última segunda-feira (19). O corpo de Renato chegou a Campos na noite de ontem e seguiu para o cemitério Campo da Paz, para o velório. O sepultamento ocorrerá no cemitério de Caju. Já o sepultamento de Ericksson será no cemitério de Vila Nova.
Renato Chagas, conhecido como Renatinho da Construferro, foi candidato a vereador na última eleição municipal, em 2016, pelo PSB, e era assessor parlamentar do deputado estadual Gil Vianna (PSB), que acompanha o caso. Os corpos de Renato e do amigo Ericksson foram localizados, após um dia de desaparecimento, dentro de uma Fiat Fiorino carbonizada, na Estrada dos Bandeirantes. As vítimas foram atingidas por tiros na nuca. A Delegacia de Homicídios da capital, responsável pelo caso, informou não poder passar detalhes sobre as investigações.
O deputado estadual Gil Vianna (PSB), amigo e de quem Renato era assessor parlamentar, acompanhou o caso junto aos familiares. Ele informou que, até o momento, não há novos detalhes sobre o duplo homicídio.
— O que tinha que fazer para iniciar a investigação já foi feito, como o depoimento da esposa, que falou com ele, por telefone, no domingo à noite. Não tem muito detalhe. Agora, a Delegacia de Homicídios vai começar a investigação a partir de vídeos, das câmeras do prédio. Foi na Barra. Na Estrada dos Bandeirantes, onde foram encontrados os corpos, tem muita câmera. Então, as investigações vão começar por aí — disse Gil.
Os dois campistas foram assassinados em meio às ações da intervenção federal na Segurança Pública no Estado do Rio de Janeiro. Os empresários viajaram para o Rio na manhã de domingo (18) e ficaram em um apartamento na Barra da Tijuca. Na última vez em que foi visto, Renato estava saindo em um veículo Uber. Após isso, familiares não tiveram mais informações sobre o paradeiro dos dois. (P.V.)

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