A Polícia Civil e Militar conseguem reduzir índices criminais da área da 134ª DP. As corporações atingiram a primeira colocação no sistema integrado de metas em todo o Estado em 2017. Os dados foram apresentados pelo comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (8ºBPM), tenente-coronel Fabiano Santos, e o delegado titular da 134ª Delegacia Legal, Geraldo Rangel, durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira.

As polícias Civil e Militar fecharam o segundo semestre de 2017 com uma diminuição dos índices de violência referentes a homicídio, roubo de rua e de carros. A redução garantiu à 6ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP) de Campos o primeiro lugar dentro do Sistema de Metas e Acompanhamento de Resultados (SIM) do Estado do Rio de Janeiro, junto com a polícia Civil da 134ª e 146º Delegacias de Polícia. O resultado é referente à região Norte que corresponde aos municípios de Campos, São João da Barra, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis.

A região Norte foi a única área do estado do Rio a reduzir os três índices comparados ao segundo semestre de 2016. Segundo o delegado da 134ª Delegacia de Polícia, Geraldo Rangel, no segundo semestre de 2016 foram registrados 155 homicídios, enquanto que no mesmo período do ano passado foram 96. Já ao longo de todo o ano passado a taxa de homicídio foi de 34,67%.

— Essa taxa de homicídios foi a menor dos últimos 13 anos. Na questão dos homicídios a redução drástica que se deu na área da 134ª foi determinada pelas operações realizadas, entre elas a Constantinopla, onde foram presas mais de 60 pessoas, que inclusive chefiavam o tráfico de drogas na cidade. É uma prova clara que as grandes operações surtem efeito. Dentre os homicídios registrados, tivemos ainda um alto índice de resoluções, acima de 50% — informou o delegado.

Quanto aos índices de roubo de veículos e de rua, segundo o comandante do 8º BPM, Fabiano de Souza, houve uma redução de 27% e 15%, respectivamente. Nos casos de roubos de veículos, foram 132 no segundo semestre de 2016, contra 97, em 2017. Já os de rua foram registrados 820, em 2016, e 751, em 2017, também no segundo semestre.

— Conseguimos reduzir esses dois índices através de operações realizadas em vários pontos da cidade. Conseguimos desmantelar quadrilhas e ferros velhos que foram autuados e fiscalizados. Quanto ao roubo de rua, que se concentra a transeuntes, nós intensificamos o patrulhamento diário nas áreas de maior incidência através de uma força tarefa formada por três duplas de moto-patrulha. Assim conseguimos reduzir a violência na cidade. Trabalhar em parceria com a Polícia Civil é fundamental para alcançar esses resultados — informou o comandante.