A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira, o percentual de 5% de reajuste sobre o piso salarial regional. No caso dos empregados domésticos, o salário inicial passará de R$ 1.136,53 para R$ 1.193,36. O texto agora segue para sanção do governador Luiz Fernando Pezão, que tem 15 dias para sancioná-lo ou vetá-lo.

O reajuste tem validade a partir de 1º de janeiro. No caso dos trabalhadores que já receberam o vencimento de janeiro, o valor retroativo deverá ser adicionado a salários futuros.

A proposta aprovada na Alerj é superior a apresentada pelo Governo do Estado, que sugeriu aumento de 2,52%, percentual inferior à inflação acumulada de 2017, de 2,95%.

Os deputados estaduais avaliaram ontem as 125 emendas sugeridas ao piso, e, além de elevarem o percentual, decidiram incluir carreiras como jornalistas, economistas, pedagogos, baristas e estoquistas.

A faixa de maior remuneração, que inclui advogados e economistas, passará de R$ 2.899,79 para R$ 3.044,78.

Na reabertura do Legislativo estadual neste ano, o secretário de Estado da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, Christino Áureo, comentou a decisão de estabelecer o reajuste do piso em 2,52%. “Tendo em vista que o cenário econômico ainda é de dificuldades, o governo analisou uma cesta de índices e buscou um equilíbrio”, disse Christino.

Nesta quarta, o líder do governo na Alerj, deputado Gustavo Tutuca (MDB), afirmou que, caso o projeto seja sancionado, caberá agora a cada categoria negociar a adoção do piso com as empresas. (A.N.)