A Petrobras reajustou os preços da gasolina para as distribuidoras em 0,5% e do diesel em 0,6%. O aumento vale a partir desta terça-feira (6). Esta foi a terceira correção neste mês. A que entrou em vigor no sábado (3) teve os mesmos percentuais, e a que passou a valer na sexta-feira (2), ficou em 0,8% para a gasolina.
Na véspera, para o dia 1º, a estatal tinha anunciado reduções nos preços dos dois produtos. A queda para a gasolina ficou em 1,5% e no diesel em 1,4%.
De acordo com a companhia, a política de preços para a gasolina e para o diesel vendidos nas suas refinarias às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, "que representa a alternativa de suprimento oferecido pelos nossos principais concorrentes para o mercado, na importação do produto".
Somado a isso, a empresa informa na sua página que é avaliada a margem que considera “os riscos inerentes à atividade de importação, como volatilidade da taxa de câmbio e dos preços”.
Ainda na sua página na internet, a Petrobras informa que, em busca de convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional, analisa a sua participação no mercado interno e avalia frequentemente se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias. “Sendo assim, os ajustes nos preços podem ser realizados a qualquer momento, inclusive diariamente”, apontou.
Nessa segunda-feira, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse que a companhia não tem “poder de formar o preço” da gasolina. “Não temos o poder de formar preços. (O petróleo) é uma commodity internacional que tem sua formação de preço pelo mercado. A Petrobras não pode correr o risco de impor distorções em seu balanço praticando preços diferentes da realidade internacional. Não podemos fazer isso”, afirmou. (A.N.)