No último dia e diante de grande público, as escolas Chinês e Congos retornaram à Avenida do Samba — o primeiro dia de desfiles foi no domingo —, em São João da Barra, para animar os presentes e mostrar todo luxo, criatividade e beleza em duas horas de apresentação cada uma.

Primeira a desfilar, Chinês esse ano fez uma releitura do enredo memorável do ano de 1996, do carnavalesco João Antônio Cajueiro Gaiato, homenageando ao seu criador e levando para a avenida “Essa noite vai chover prata, com o gênio das artes”. Foram cerca de 600 componentes retratando arte e a cultura. Teatro e musicais, manifestações folclóricas, o carnaval oriental e a Grécia, como berço da arte, estiveram presentes em alegorias e alas.

A comissão de frente, na sequência do carro pede passagem com o Leão, que é a marca da escola, representou uma trupe de foliões. Na bateria, fantasias fazendo alusão às tradições juninas da cidade de São João da Barra.

Congos, com o tema “Sete, do início ao fim”, apresentou a comissão de frente Anjos Operários (que trabalharam na construção do mundo) que, segundo a direção da escola, entra para a história do carnaval de São João da Barra pela inovação ao apresentar um painel de lead. Nos carros alegóricos, referências ao dia da criação do mundo, ao sete mares e ao apocalipse, com a batalha entre o bem e o mal. Na bateria, os 70 componentes vestidos de pierrô.

— Alegorias, tripés, ritmistas e os destaques fizeram um conjunto espetacular. Congos mostrou garra, determinação e muito amor. Estamos muitos felizes com o resultado que já era esperado — disse o presidente João Batista Azevedo. (A.N.)