"Polo de Carnaval com Arte" começa nesta quinta-feira
06/02/2018 18:58 - Atualizado em 09/02/2018 15:22
Feira na Praça Veríssimo de Melo
Feira na Praça Veríssimo de Melo / Secom - Macaé
Para gerar renda e divulgar o trabalho de cerca de 30 artesãos de Macaé nesta época festiva de Momo, a coordenadoria geral de Políticas para Mulheres (Ceam) realiza o “Polo de Carnaval com Arte”, desta quinta-feira (8) a sábado (10), entre 9h e 20h, na praça Veríssimo de Mello.
O preço dos produtos vai de R$ 3 a R$ 100. Dentre os trabalhos estão luminárias de barbantes, em diversos tamanhos; confecções de bonecas; telhas coloniais devidamente decoradas conforme o gosto do consumidor; além de essências com os mais variados perfumes, entre outros artigos feitos manualmente.
Segundo a coordenadora do Espaço Mulher Cidadã, Adriana Leclerc, para incrementar e valorizar o artesanato macaense, a Ceam já aproveitou oportunidades como a primavera e o Natal para organizar polos de artesanato na cidade, também na praça Veríssimo de Mello.
— São ocasiões pontuais em que se busca promover os artesãos, que são talentosos e capazes de produzir trabalhos excelentes — completa Adriana.
Máscaras - “O nosso Carnaval nos mostra que estamos vivos”. Com essas palavras, o assistido pelo Programa de Saúde Mental da Secretaria de Saúde de Macaé, Edílson Rodrigues, definiu o Baile de Máscaras, realizado ontem (6) no Centro de Atenção Psicossocial (Caps-Betinho).
A organizadora do evento, a psicóloga do Caps-Betinho, Fabrice Sanches, informou que o objetivo foi a integração das pessoas que têm algum transtorno mental. “É preciso que entendam que esses cidadãos podem conviver com a sociedade, que não é preciso trancá-los dentro de casa”, afirmou Fabrice.
Os assistidos do Caps participaram e organizaram o evento. Eles criaram suas máscaras e compuseram o samba “Manicômio nunca mais”. “Gosto de participar, nós mesmo fizemos as nossas máscaras, e o nosso Carnaval está muito bom”, afirmou Cátia Ferreira, que participa do Caps há 13 anos. “Faço teatro, tapete, participo do bingo. Tenho depressão e aqui me sinto bem, fiz muitos amigos”, contou.
Para a psicóloga Fabrice, esse é um momento de alegria. “Despertamos essa felicidade, a motivação que eles já possuem. Às vezes não é fácil para eles participar do Carnaval de rua”, afirmou. (A.N.)

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