Taxa de iluminação: reunião para cobranças sem resultados
19/01/2018 10:52 - Atualizado em 25/01/2018 17:42
Luz no fim do túnel?
Junto com Cláudio Andrade (PSDC), os vereadores do chamado G6, que compõe a base do governo na Câmara Municipal, formado por Jorginho Virgílio (PRP), Silvinho Martins (PRP), Enock Amaral (PHS), Igor Pereira (PSB), Marcos Bacellar (PDT) e Marcelo Perfil (PHS), anunciaram na última quarta-feira que iriam realizar uma reunião extraordinária com o prefeito Rafael Diniz (PPS) com o objetivo de convencê-lo a rever o polêmico aumento na contribuição de iluminação pública.
Dúvida
O encontro aconteceu nesta quinta-feira (18), contando com as presenças de toda a base de apoio do governo, e durou a tarde inteira. Fica a dúvida sobre o que, de fato, foi falado por tanto tempo, já que o resultado final apresentou pouquíssimas mudanças. Após a reunião nenhum vereador quis falar com a imprensa. Segundo a Prefeitura, o reajuste é necessário para cobrir um déficit mensal de aproximadamente R$ 2,2 milhões entre arrecadação e gasto com a iluminação pública.
Privilégios
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal deCuritiba, e a juíza substituta Caroline Vieira Figueiredo, da 7ª Vara Federal do Rio, determinaram, ontem, a transferência do ex-governador Sérgio Cabral para um presídio na capital paranaense por causa dos indícios de regalias na Cadeia de Benfica, no Rio. O Ministério Público ressalta que, em um de seus momentos mais significativos, o desrespeito às regras do presídio incluiu a tentativa de instalação de uma espécie de sala de cinema, dotada de equipamento de home theater e acervo de DVDs, supostamente doados por pastores evangélicos.
Transferências
Trata-se da segunda vez que a transferência de Cabral foi determinada pela primeira instância da Justiça Federal. A primeira, do Rio para um presídio federal no Mato Groso, foi ordenada por Marcelo Bretas, juiz titular da 7ª Vara Federal, em outubro do ano passado, após o Ministério Público Federal ter considerado como uma ameaça comentários feitos pelo ex-governador sobre a família do magistrado durante uma audiência. No entanto, a mudança acabou sendo revogada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após recurso da defesa.
Defesa de Cabral
O advogado Rodrigo Roca, que defende Sérgio Cabral, disse que “é evidente que vão impugnar a decisão, porque elas têm uma série de obstáculos ao seu cumprimento. A começar pela ausência de competência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba para determinar medidas dessa natureza, uma vez que a causa lá em Curitiba já está sob o crivo de um órgão superior, que é o TRF4”, disse. Roca ainda falou que “talvez, pela primeira vez na história da Justiça Federal”, dois juízes de seções judiciárias diferentes “deram as mãos” para cuidar da transferência de um detento.
“Vem pra Caixa”
As diretorias da Caixa Econômica Federal têm sido usadas como moeda de troca de favores da pequena política mais do que nunca instalada em Brasília no governo Michel Temer. PR, PP, PRB e MDB sempre sugaram uma das jóias mais cobiçadas da Viúva. Lamentável que tenha se transformado num cabide de empregos para corruptos uma instituição criada para ter, entre outras, a missão de estabelecer uma política habitacional neste país e contribuir para alavancar o desenvolvimento nacional. Entre os que ali colocavam seus apadrinhados, o impoluto Eduardo Cunha (PMDB).
Tragédia no Rio
O tradicional passeio pelo calçadão de da Praia de Copacabana, no Rio, foi interrompido na noite por um motorista que atropelou 15 pessoas, matando um bebê de oito meses. Assustados, alguns pedestres teriam tentado linchar o motorista, mas a polícia impediu. O condutor disse teve uma crise de epilepsia e perdeu o controle. Segundo o Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), o atropelador está com a carteira de habilitação suspensa. Ele acumula 62 pontos por infrações e 14 multas nos últimos 5 anos.
José Renato

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