A primeira audiência de 2018 da Chequinho está marcada para o dia 23 de janeiro, no Fórum Maria Thereza Gusmão, em Campos. No entanto, antes mesmo do fim de 2017, testemunhas de defesa dos acusados na ação penal 668 foram convocadas. Os réus que respondem a este processo são o vereador afastado Vinícius Madureira (PRP), os parlamentares Thiago Ferrugem (PR), Roberto Pinto (PTC), além da suplente Cecília Ribeiro Gomes (PT do B), Bruno Bastos Gomes e Marcos André Freitas.
De acordo com os dados do processo, três testemunhas foram convocadas no último dia 18 de dezembro. No dia 27 de novembro aconteceu a primeira audiência das testemunhas de acusação.
Na ocasião, o advogado Carlos Azeredo, que representa o ex-governador Anthony Garotinho e outros réus da Chequinho, como Madureira e Cecília, pediu autorização do juiz Ricardo Coimbra para chamar o delegado da Polícia Federal Paulo Cassiano para prestar depoimento, o que foi negado pelo magistrado. “Seu nome aparece desde o inquérito. Também, existiu manifestações sobre ele nas ações penais que antecederam a esta. Pelo fato do nome do delegado constar desde o inquérito, a defesa poderia ter o arrolado como testemunha desde o primeiro momento. Assim, não se justifica sua oitiva como testemunha referida”, disse o juiz na ocasião.
Todos os políticos que respondem a esta ação penal já foram condenados na esfera cível-eleitoral da Chequinho, que apura compra de votos através da distribuição de Cheque Cidadão na última eleição municipal. Madureira, por exemplo, teve a condenação mantida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e recorre ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora do cargo, assim como Jorge Magal (PSD), também condenado pelo TSE.
Também vereadores, Miguelito (PSL) e Ozéias (PSDB) foram sentenciados a 5 anos e 4 meses no regime semiaberto. O ex-governador Anthony Garotinho também foi outro condenado a 9 anos, 11 meses e 10 dias em regime fechado, mas aguarda em liberdade o julgamento em segunda instância.