A vacina plena contra a febre amarela segue disponível em 10 pontos de vacinação em São Francisco de Itabapoana (SFI). No último sábado (27), o município aderiu ao Dia D realizado em todo Estado do Rio de Janeiro para reforçar o combate à doença.
De acordo com o coordenador de Imunização da secretaria de Saúde, Cristiano de Souza, a procura ficou abaixo do esperado. Ele considera que o fim das férias e o movimento nas praias influenciaram na presença da população nos postos. “Alertamos aos moradores de SFI para que não deixem de procurar o local de vacinação mais próximo para se imunizarem contra a doença. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção”, advertiu.
O secretário de Saúde, Sebastião Campista, informou que quase 70% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde já foi atingida. “Falta ainda cerca de 12 mil pessoas a serem vacinadas. Pedimos que a população com idade superior a nove meses e inferior a 59 anos não deixe de se vacinar”, ponderou.
De segunda a sexta-feira, os pontos de vacinação ficam abertos entre 8h e 17h. Confira os locais: Clínica da Família, na área central de SFI; Hospital Municipal Manoel Carola (HMMC), em Ponto de Cacimbas; Estratégia da Saúde da Família (ESF) de Barra do Itabapoana, Travessão de Barra, Praça João Pessoa, Guaxindiba e Gargaú; e as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Imburi, Santa Clara e Buena.
O último informe epidemiológico divulgado pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde, órgão da Secretaria de Estado de Saúde, comunicava a confirmação de 27 casos de febre amarela silvestre em humanos somente neste ano no Rio de Janeiro. Entre as ocorrências estão nove mortes.
O informe reitera que os macacos não são responsáveis pela transmissão da doença, uma vez que ela é transmitida através da picada de mosquitos.
No último sábado, em todo o Estado, cerca de 500 mil pessoas compareceram aos locais de vacinação para reforçar o combate à febre amarela. Até agora, já foram vacinadas cerca de 8,6 milhões de habitantes em todo o território fluminense.
Em 2017, a Secretaria de Estado de Saúde adotou medidas preventivas e, antes mesmo de registrar os primeiros casos de febre amarela no território fluminense, iniciou a criação de cinturões de bloqueio, recomendando a vacinação contra a doença, principalmente em municípios de divisa com Espírito Santo e Minas Gerais (áreas de risco para a doença na época). (A.N.)