Técnicos do Núcleo de Controle de Zoonoses e Vigilância Ambiental de São João da Barra concluíram nesta sexta-feira (26), Na Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, o treinamento em Malacologia, com ênfase nas parasitoses de importância médica e veterinária, entre eles o caramujo africano.
Iniciado na segunda-feira (22), o curso ensinou noções de identificação de espécies de moluscos de água doce - Biomphalaria Glabrata e terrestres Achatina Fullica (caramujo africano), causadoras de esquistossomose e meningite eosinofílica, respectivamente.
“Esse treinamento é importante para facilitar o reconhecimento das características existentes entre o caramujo africano e os animais da nossa fauna nativa”, disse o diretor do Núcleo de Controle de Zoonoses e Vigilância Ambiental, Marcos Machado, acrescentando que, devido à semelhança entre esses moluscos, é preciso agir com responsabilidade quanto ao controle destes animais, sem dizimar os nativos.
– O caramujo africano está presente em boa parte do território brasileiro e em várias cidades do Estado do Rio de Janeiro. Nossa intenção é evitar que haja uma proliferação destes animais em nosso município – finalizou Marcos. (A.N.)