Sítio arqueológico é um lugar onde se encontram vestígios da vida e da cultura material dos povos do passado. Possui um valor histórico muito grande para fins de estudos arqueológicos e paleontologia. E na área norte do litoral de São Francisco de Itabapoana (SFI), bem na praia de Guriri (em Tupi, coco pequeno), recentemente foram evidenciadas as condições propícias de um geosítio.

Mesmo sendo importante, muitos não compreendem a relevância desse lugar para o município e, por conta disso, o espaço tem sido alvo de depredações, desmontamentos e apropriação indevida de algumas peças como peixe fossilizado, pedaços de conchas e ossos para souvenir (objeto característico de um lugar e que se vende como lembrança, especialmente a turistas).

A Prefeitura de SFI, através do secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Ilzomar Soares Filho, irá tomar algumas providências para prevenir essas ações.

“Já estamos providenciando a fixação de placas de advertências e a colocação de mourões para evitar o trânsito de pessoas no espaço. Vale ressaltar que a invasão de Áreas de Preservação Permanente (APP) é um crime ambiental, lei 9605/98. Além disso, muitos andam retirando material de depósito estratificado, isso também é uma infração, lei 3924/61”, ratificou.

A secretaria, através de sua comunicação externa, ainda orienta aos munícipes, visitantes e turistas que não retirem ou causem estragos na restinga, acondicione seus resíduos para coleta urbana, e principalmente não retirem qualquer material rochoso ou que seja parte do paisagismo de geosítio, pois isso pode acarretar em multa e condução à Delegacia de Polícia para esclarecimentos e abertura de inquérito. (A.N.)