A Gás Natural Açu (GNA), subsidiária da Prumo Logística, concluiu a contratação do consórcio Siemens e Andrade Gutierrez para a construção da primeira usina termelétrica no Porto do Açu, a UTE GNA I. As negociações entre as empresas foram concluídas após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizar a transferência da termelétrica UTE Novo Tempo para a UTE GNA I, empresa ligada à GNA. O consórcio será responsável pelas soluções de engenharia, suprimentos e construção da térmica, que terá capacidade instalada próxima a 1,3 GW.
A instalação da termelétrica é parte do Açu Gas Hub, projeto em desenvolvimento no Complexo Portuário do Açu, cujo objetivo é constituir uma solução logística para o recebimento, processamento, consumo e transporte de gás natural produzido nas Bacias de Campos e Santos, assim como importação e armazenagem de GNL importado. O assunto chegou a ser divulgado no blog Ponto de Vista, de Christiano Abreu Barbosa e hospedado no Folha 1.
A previsão é que as obras de construção da primeira térmica no Porto do Açu sejam iniciadas ainda no primeiro trimestre deste ano. A mobilização dos trabalhadores para prestação de serviço nas obras da termelétrica será realizada pela Rede de Empregabilidade do Porto do Açu, pelo e-mail currí[email protected]. Já as contratações diretas da GNA estão sendo divulgadas no portal vagas.com/prumologistica.
No final do ano passado, a Prumo anunciou que “o Porto do Açu se tornará o maior Parque Termoelétrico da América Latina”. Em agosto de 2017, foi assinado um acordo de investimento com a Siemens, na sequência de um termo de exclusividade firmado em 26 de junho, que estabelece uma série de condições para o desenvolvimento do projeto da usina termelétrica GNA 1 e um projeto de terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL).
O acordo foi assinado por meio da Gás Natural Açu Infraestrutura (GNA Infra), empresa que faz parte do grupo Prumo e é controlada pela GNA.
Já em dezembro, a GNA ganhou um leilão de uma térmica de 1,6 gigas que se somará a térmica de 1,2 gigas já adquirida da Bolognesi. Foi também licenciado o Terminal GNL, que será o maior do país, necessário ao suporte das duas termoelétricas que serão construídas em São João da Barra. (A.N.) (M.S.)