Férias e ação social, essa é a união do projeto Calebe, uma missão da Igreja Adventista do Sétimo Dia realizada em toda a América do Sul. O movimento, também presente em Campos, tem como objetivo envolver a juventude em ações sociais e evangelísticas em comunidades com situação de vulnerabilidade social. Com um grupo de 120 jovens, sete localidades foram atendidas no município no mês de janeiro. As atividades variaram desde feira de saúde e dia da beleza à recuperação de praças.

Em formato voluntário, o projeto Missão Calebe desafia os jovens a dedicarem suas férias ao serviço social e testemunho. Para o líder regional Hugo Pereira, de 26 anos, responsável por São João da Barra, São Fidélis, São Francisco do Itabapoana e Campos, a missão está relacionada ao trabalho filantrópico da igreja. “Enquanto igreja, devemos ser relevantes ao meio que nos rodeia. A gente quer é levar um pouco da palavra de Deus de forma prática. O papel filantrópico de tentar diminuir essa desigualdade social que vivemos”, ressaltou.

A feira de saúde, uma ação envolvendo os oito remédios naturais para o ser humano (como ar puro, exercício físico, entre outros), foi uma das ações realizadas. As comunidades beneficiárias foram a Lapa, Travessão, Rio Preto e Parque São José. Na Tira-Gosto, o grupo trabalhou o dia da beleza. Travessão ganhou também o “varal solidário”, com doações de roupas na quadra da Escola Estadual Nelson Pereira Rebel. Já em Baixa Grande, o projeto tomou forma de bazar e atingiu o número de duas mil peças distribuídas à comunidade. Ainda nessa localidade, o grupo uniu forças para o Hemocentro com um mutirão de doação de sangue. Além disso, o Projeto Calebe realizou a escola cristã de férias para crianças e o “impacto no sinal” em diversos pontos dessas localidades.

Na última semana, foi a vez da população de Tocos receber a ação. Nos dias 23 e 24, por um grupo de 18 jovens, a pracinha da comunidade foi reformada e limpa. Os integrantes da Missão Calebe capinaram, pintaram e consertaram a proteção da praça, que recebeu a aprovação e gratidão dos moradores. O líder Hugo considerou que o resultado de atividades, como essa, está na receptividade das pessoas. “São reações de intimidade e aproximação com a igreja. E de também sanar as diferenças, indo de encontro aos desejos e anseios que cada um vive na sua realidade cotidiana. São pessoas que precisam de apoio da sociedade como um todo e a igreja também tem esse papel”, colocou Hugo, reforçando que algumas atividades ainda estão em andamento e serão finalizadas até o término do período de férias.