Cerca de 230 agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) participaram, nesta sexta, do segundo mutirão contra a dengue, realizado em cinco bairros: Turfe Clube, Oliveira Botelho, Chácara João Ferreira, Vista Alegre e Riachuelo. Na última sexta-feira, a ação foi nos bairros Bela Vista, Penha e Vila Manhães.

— Essa ação teve como base o último LIRAa, Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti. Nas ações até fevereiro, utilizaremos os dados desse mapeamento, onde foram detectados os índices mais altos de infestação. Em março, realizaremos outro LIRAa, para orientar os mutirões em bairros de outras áreas — afirmou o coordenador Claudemir Barcelos, reforçando que o atual quadro não coloca Campos em situação de risco de surto de dengue, zika, chikungunya e nem febre amarela.

Nos cinco bairros visitados, o mesmo trabalho: identificação de focos do Aedes aegypti, colocação de larvicida em ralos e locais considerados potenciais criadouros e orientações gerais aos moradores.

— Eles são sempre bem-vindos. Peço o documento de identificação e acompanho todo o trabalho. A gente tem que estar atenta, pois sabemos que a dengue mata — afirmou a aposentada Cleuse Gonçalves, de 72 anos. “Aqui estamos sempre de olho na piscina, nos ralos e jamais nos descuidamos dos vasos de planta. Pra não acumular água, colocamos areia. Todo cuidado é pouco”, completou a universitária Marcela Manhães, de 24.

Nos mesmos bairros, houve atuação do carro fumacê durante o mutirão. A ação durou das 8h ao meio dia, com visita a 5.083 das 8.913 residências dos cinco bairros. “Localizamos 43 focos nas casas e quintais e tratamos 88 terrenos baldios. Em um deles foram recolhidos 86 pneus. Nos demais, recolhemos 180 sacos com lixo. Também colocamos tela de proteção em 17 caixas d’água que estavam descobertas”, relatou o diretor do CCZ, Marcelo Sales, acrescentando que o mutirão, no dia 2 de fevereiro, será realizado nos bairros Jardim Maria Queiroz, Presidente Juscelino, Leopoldina, São Caetano e Santo Amaro. (A.N.)