A Unidade Pré-Hospitalar (UPH) de Travessão finalmente foi entregue, após quatro anos em obras. Em fase de teste e à espera de equipamentos, que serão adquiridos através de emenda de R$ 5 milhões apresentada pelo deputado Paulo Feijó (PR), o primeiro dia útil em funcionamento registrou problemas pontuais como ausência de pediatra e falta de remédio na farmácia. Ainda assim, até as 15h30 dessa terça-feira, foram cerca de 400 atendimentos e mais de 90 na farmácia.

De acordo com o supervisor administrativo, Adriano da Silva Vieira, a ausência de pediatra na emergência acontece às terças-feiras e aos sábados e domingos, pela carência de profissionais desta área, não só em Campos, mas no Brasil inteiro.

— No ambulatório, temos sete pediatras atendendo. Cada um atende uma média de 160 crianças por mês. Na emergência, há pediatra segundas, quartas, quintas e sextas, mas já estamos regularizando esse quadro. Daqui a alguns dias, teremos todos os dias — completou.

Idemara de Azevedo levou a filha de dois anos à UPH e não encontrou médico. Ainda assim, elogiou a estrutura, mas preferiu esperar terminar a fase de testes para avaliar.

— Aparentemente, a estrutura está boa, mas não sei se o atendimento vai ser bom. No outro, às vezes tinha pediatra, às vezes não, Faltava remédio. Aqui, eu não sei como vai ser — relatou.

de 55 anos, foi à farmácia da UPH para buscar medicamentos de controle da hipertensão, mas saiu sem alguns.

— Esperava conseguir tudo, mas só tinha dois. Três eu não encontrei. Vou ter que comprar — lamentou.

Em nota, a prefeitura disse que já está tomando providências para contratação temporária de mais pediatras, mas os profissionais da especialidade estão em falta em todo o país. Em relação aos medicamentos, a farmácia da unidade foi reabastecida ontem. Uma nova remessa está prevista para chegar, na próxima semana, conforme cronograma de entrega do Departamento de Assistência Farmacêutica. (DAF).