O Vasco conta com a experiência de alguns jogadores “rodados”, além de outros que tem histórico de competições sul-americanas para o confronto de contra o Universidad do Chile, em Concepción, às 21h45, pela fase preliminar da Libertadores. O goleiro Martín Silva e o meia Wagner trazem na experiência acumulada na competição, um dos trunfos para garantir ao time um bom resultado fora de casa.

O outro é o zagueiro Erazo. Para o equatoriano, que disputa sua quarta Libertadores, é fundamental que o grupo consiga entender as particularidades da competição. Além do técnico Zé Ricardo, o trabalho também a ser feito pelos mais experientes junto aos novatos.

— Nosso jogo já começou desde a viagem, desde que acabou o clássico contra o Flamengo. Vamos enfrentar um time difícil, jogando em seu campo. Temos que tomar os cuidados necessários para não ter surpresa e, dentro do campo, estar ligado toda hora. Os jovens vão entrar no clima e vão entender como funciona. Desde o primeiro momento não se pode deixar espaços, porque se sofrer gol fica difícil. Os jogadores adversários caem no chão, os gandulas saem... sabemos como é — relatou.

O zagueiro destacou que a Libertadores possui elementos bem diferentes das partidas de campeonatos como Brasileiro e o Carioca.

— A Libertadores é totalmente diferente. A gente fala com o juiz e ele entende. Dar aquela pressionada faz parte (risos). Mas o Vasco tem meninos que são bons de bola e que mostram personalidade. Nós mais velhos estamos passando para eles que o juiz não apita todas as faltas, deixa o jogo correr, que a torcida vaia muito. Estamos passando todas as informações necessárias para eles fazerem uma grande partida — afirmou ainda Erazo.

Nesta quarta-feira no Chile, Zé Ricardo deve escalar o mesmo time que empatou no sábado diante do Flamengo, com Martín Silva; Pikachu, Erazo, Ricardo e Henrique; Wellington, Desabato, Wagner, Evander, Paulinho e Ríos.