Ação para implantar polo no antigo Ceasa
16/01/2018 21:11 - Atualizado em 17/01/2018 18:38
O 1º Encontro de Secretários de Agricultura do Norte Fluminense foi aberto nesta terça-feira, em Campos, pelo prefeito Rafael Diniz. O evento foi realizado nas antigas instalações do Centro de Abastecimento do Estado (Ceasa), em Guarus, que serão recuperadas para reativação do espaço. O evento, organizado pelo Conselho Municipal de Secretários Municipais de Agricultura da região, presidido pelo superintendente de Agricultura de Campos, Nildo Cardoso, debateu a implantação do Polo Agroalimentar do Norte Fluminense, que funcionará no local, após obras no local.
Mais de 150 pessoas, entre secretários de outras pastas e autoridades do setor agrícola participaram do evento.
— A recuperação da economia do nosso município passa, necessariamente, pelo fortalecimento da agricultura. O Polo Agroalimentar será um marco nessa retomada do investimento no setor. E a união dos municípios é importante nesse processo. O crescimento de Campos representará também o crescimento dos municípios vizinhos. Vamos investir nas alternativas para a era pós royalties. Sofremos os reflexos de políticas equivocadas, mas é hora de olhar pra frente. Este ano, ainda difícil, já será melhor que 2017 — afirmou Rafael Diniz.
Formando a mesa, além de Rafael Diniz e Nildo Cardoso, estavam o secretário de Agricultura de São Francisco de Itabapoana, Cláudio Luís Henrique; a prefeita de Carapebus, Cristiane Cordeiro; o ex-gerente do Ceasa de Ponto de Pergunta, em Itaocara, Ronaldo Soares; o superintendente da Emater-Rio em Campos, Luís Carlos Guimarães, o vereador Fred Machado, que representou a Câmara de Campos e o secretário do Ministério da Agricultura no estado, José Essiomar Gomes. Participaram também os secretários de Agricultura de Conceição de Macabu, Marlon Abreu, e de Cardoso Moreira, Flávio Ferreira.
Nildo Cardoso lamentou a postura de governantes anteriores, que relegaram a Agricultura a um plano inferior. Lembrou que o município pagou em 2011, R$ 15 milhões pelos 240 mil m² do espaço e deixou tudo abandonado. E comparou: “O Polo Agroalimentar de Vitória, no Espírito Santo, tem um espaço bem menor e movimenta R$ 1 bilhão por ano, gerando 5 mil empregos diretos. Vamos dar uma virada na agricultura da nossa região”, afirmou. (A.N.)

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