O ano começa com a expectativa do governo do Estado do Rio em manter a política de pagamento do funcionalismo. No momento, a expectativa é de que a última parcela do empréstimo, no valor de R$ 900 milhões, entre ainda em janeiro, antes do prazo final que é de 60 dias.

O ano de 2017 foi amargo com atrasos de salários, sem décimo terceiro e outras verbas, como o RAS, no caso da Segurança, o fluxo de caixa do governo do estado será seguido bem de perto pelo funcionalismo.

Segundo o jornal O Dia, o governador Luiz Fernando Pezão se comprometeu a pagar os salários mensais. O décimo terceiro de 2017 será pago, segundo Pezão, com a antecipação de receitas sobre os royalties do petróleo

“Nós temos R$ 900 milhões para receber desse empréstimo de R$ 2,9 mil, que tem um prazo de 60 dias, e nós estamos diminuindo esse prazo para dentro de janeiro. Quando entrar esses recursos, nós vamos colocar os salários em dia”, informou Pezão.

Outra operação para colocar o décimo terceiro de 2017 começa a ser feita a partir desse mês, que é a securitização dos royalties do petróleo e da dívida. Essas duas operações devem render cerca de R$ 1 bilhão (royalties) e R$ 3,6 bilhões (securitização da dívida).

Securitização na pauta — Nesta terça-feira, o governador Luiz Fernando Pezão cumpriu agenda com os governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e do Piauí, Wellington Dias. A securitização da dívida ativa, a Lei Kandir e a criação de fundos para financiamento da Previdência foram alguns dos temas debatidos.

— Começamos a elaborar uma pauta para levarmos ao presidente (da Câmara) Rodrigo Maia. Essas são medidas importantes que podem ajudar a recuperar os caixas estaduais. O grande problema dos estados e do país é a Previdência. Venho dizendo isso há muito tempo. A solução é urgente. Não podemos mais adiar esse debate — afirmou Pezão.

O encontro dos governadores ocorreu na residência de Pezão, no município de Piraí, no Sul fluminense. (A.N.)