Aqueduto das Águas Livres, monumento nacional da capital de Portugal, vai receber um percurso de visita inspirado no Ciclo da Água de Lisboa, com passagem também pelo Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, no dia 27 de janeiro.
Desde a década de 1960 do século XX que a cidade já não depende dele para se abastecer de água, mas o Aqueduto das Águas Livres, construído entre 1731 e 1799 por decreto régio, nunca deixará de ser um monumento essencial na vida dos lisboetas — e dos visitantes da cidade —, dando-se a conhecer com visitas guiadas como a que vai acontecer no dia 27 deste mês.
Ao longo de um percurso de cinco quilômetros, um guia da Caminhando.pt vai dar a conhecer a história daquela que é considerada uma obra notável da engenharia hidráulica em Lisboa, com um tronco principal de 14 quilômetros de extensão com início na Mãe de Água Velha, em Belas, e término no reservatório da Mãe de Água das Amoreiras.
Em meados do século XIX, o aqueduto tinha cerca de 58 quilômetros de extensão, abastecendo cerca de 30 chafarizes na cidade com a água de 60 nascentes.
Água que chegava às casas através de toda a sua arcaria, a qual, no vale de Alcântara, atinge os 914 metros de comprimento.
Essa é porventura a parte mais conhecida (e fotografada) do aqueduto, pela beleza dos seus 35 arcos, incluindo o maior arco de pedra em ogiva do mundo.
Quem quiser participar nesta visita, que inclui entrada no Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, deve marcar presença na Calçada da Quintinha, 6, às 9h50, no dia 27 de janeiro.
A inscrição (15 euros por pessoa; 10 euros para visitar apenas o aqueduto) deve ser feita no site da Caminhando.pt., que aconselha os participantes a levar calçado e roupa confortáveis.