Os interessados em submeter projetos artístico-culturais para as programações do Teatro Municipal Trianon e do Teatro de Bolso Procópio Ferreira em 2018 devem se dirigir aos locais de interesse, entre segundas e sextas-feiras, das 8h30 às 17h, para buscar informações sobre os critérios necessários, para que tenham seus projetos inclusos na programação cultural. A programação dos teatros está em pauta desde terça-feira (16).
Diante do retrospecto positivo de presença de público e das atrações no ano de 2017, a presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Cristina Lima, declarou que o objetivo é manter o diálogo com a classe artística para que o público se faça cada vez mais presente nos teatros da cidade.
Somente no Teatro de Bolso, que teve suas cortinas reabertas em março do ano passado, após quase três anos fechado, foram mais de 40 eventos realizados durante 2017 no espaço com a participação de cerca de 800 artistas e público de 7,7 mil pessoas.
— Estamos indo ao encontro da classe artística ao estipular uma data. Vimos os resultados em 2017 como muito positivos e temos a expectativa de que o público se faça cada vez mais presente, acompanhando as programações dos teatros da cidade — afirmou Cristina Lima.
Revitalização — No ano passado, o diretor do Teatro de Bolso (TB), Fernando Rossi, viu diversos artistas passarem pelo palco da “Casa do Ator Campista” (como o TB também é conhecido pela classe artística da cidade). Ele comentou sobre a importância do Procópio Ferreira para Campos.
— Acredito que, com as apresentações desses cerca de 30 espetáculos em 2017 e com tudo o que vem acontecendo com o Teatro de Bolso, a gente prova que a política cultural anterior estava equivocada quando apontava que não tinha demanda para o TB. A gente vê o quanto, no momento atual do país, fazer pensar e trazer educação e cultura para as pessoas é algo ameaçador para o poder — disse Fernando Rossi.
O diretor ainda relatou:
— É muito bom ver este teatro com nova vida. É um aparelho cultural com uma vasta história e que é muito importante para Campos. Depois de tudo o que o TB já passou, ele está, mais uma vez, nas mãos dos artistas e do público, o que é muito importante. (A.N.) (J.H.R.)