Gilmar Mendes concede prisão domiciliar a Adriana Ancelmo
18/12/2017 18:25 - Atualizado em 19/12/2017 15:55
Adriana Ancelmo
Adriana Ancelmo / Divulgação
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mandou soltar, nesta segunda-feira (18), a advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB). Gilmar converteu a prisão preventiva de Adriana em domiciliar. Mas o dia não foi só de vitórias para a família Cabral. O Ministério Público do Estado (MP-RJ) pediu a transferência do ex-governador para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, e o afastamento de Fábio Ferraz Sodré, diretor da penitenciária de Benfica, onde estão presos da Lava Jato. Os dois também foram denunciados, junto com mais três pessoas, na investigação sobre instalação de um cinema na cadeia.
Na decisão, Mendes afirmou que os crimes pelos quais Adriana é acusada não envolvem grave ameaça ou violência. Ela foi presa pela primeira vez em dezembro de 2016, na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no estado e a mesma que levou Sérgio Cabral à prisão. Até o mês passado, Adriana cumpria prisão domiciliar, mas, por decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), retornou à cadeia.
Cinema - A entrada dos aparelhos de última geração em Benfica levou à investigação do MP. O ex-governador e outros presos encomendaram os equipamentos usando o nome de uma mulher. O nome de duas igrejas também foi usado para simular uma doação. O termo foi elaborado de dentro do presídio. (S.M.) (A.N.)

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