Suzy Monteiro
04/12/2017 23:32 - Atualizado em 06/12/2017 15:11
O filho do casal Garotinho, Wladimir, é o primeiro absolvido em Ação Penal do caso Chequinho. De acordo com sentença do juiz da 76ª Zona Eleitoral, Ricardo Coimbra, a absolvição foi por falta de provas. No facebook, Wladimir comemorou: “Acabo de saber que fui absolvido de todas as acusações na operação chequinho por absoluta falta de provas. Meu coração sempre esteve em paz e minha mente sempre esteve consciente de que a mentira nunca prevalece diante dos fatos. A minha família eu digo: a tempestade não dura para sempre!”.
Segundo a denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE), “o réu Wladimir era protagonista na organização criminosa”. Sua atuação estaria demonstrada através de escutas telefônicas, além de trechos de depoimento prestados por testemunhas.
Porém, embora houvesse comprovado o crime envolvendo o uso político do Cheque Cidadão, não foi possível comprovar a participação efetiva de Wladimir.
Antes de Wladimir, apenas o ex-vereador Jorge Magal não foi condenado em Ação Penal da Chequinho. A denúncia contra ele foi rejeitada em junho. Outras três sentenças de ações penais da Chequinho, até agora, foram condenatórias: Em 11 de setembro, Anthony Garotinho foi sentenciado a nove anos e 11 meses de prisão por corrupção eleitoral, repetida 17.515 vezes, associação criminosa, supressão de documento e coação no curso do processo.
Já em 16 de outubro os vereadores Ozéias (PSDB) e Miguelito (PSL) foram condenados a cinco anos e quatro meses de reclusão em regime semiaberto e ainda tiveram decretada perda dos mandatos. Mesma pena foi imposta, sexta-feira, aos vereadores Thiago Virgílio (PTC), Linda Mara (PTC), Kellinho (PR) e Jorge Rangel (PTB).