Assim como os pescadores de São João da Barra que estão preocupados com o assoreamento do rio Paraíba do Sul, moradores de São Francisco de Itabapoana realizaram uma reunião para debater o assoreamento do rio Itabapoana e a Boca da Barra, através do Projeto de Educação Ambiental do Campo de Polvo (PEA Observação).
Além de moradores, também participaram representantes de associações de moradores e coordenadores do projeto. Foi exibido o documentário “O mar é para todo mundo”, que contou com a participação de pescadores artesanais de Gargaú, Guaxindiba e Barra do Itabapoana.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Defesa Civil e Ordem Pública, Ilzomar Soares, foi criado, através de iniciativa da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de SFI, um grupo de trabalho formado pela sociedade civil e por representantes dos poderes Executivo e Legislativo. “Esse grupo tem como objetivo apresentar propostas aos órgãos superiores a respeito dos problemas ambientais”, explicou.
Para Soares, as empresas de exploração de petróleo que atuam na região deveriam apresentar e financiar diretamente projetos ambientais contra, por exemplo, o desassoreamento dos rios. Segundo ele, atualmente este tipo de trabalho é desenvolvido por meio de Organizações não Governamentais (ONGs).
Canal Verde — Os são franciscanos podem realizar solicitações e sugestões para questões ambientais pelo número (22) 98161-6713, nos dias úteis, das 8h às 17h.
Em São João da Barra, a questão do assoreamento começou a se agravar em maio deste ano. Com isso, barcos de grande porte, considerados responsáveis pelo volume de pesca na região, chegaram a ter dificuldades para atracar, prejudicando o comércio local.
Em meio às dificuldades para atracar embarcações de maior porte em consequência do avanço do mar, desde o início de julho, foi liberada a utilização parcial das obras do entreposto pesqueiro artesanal. A solicitação foi feita pelos pescadores à prefeita Carla Machado durante uma visita técnica. (M.S.) (A.N.)