Há vários anos lanço mão desta mesma belíssima e iluminada imagem, que retrata o nascimento de Jesus Cristo, para que também esta página ilustre o sentimento de Natal e seu grandioso significado. Não em todos os dezembros – mas na maioria.
Ano passado, sim; mas com a conotação política que o momento sugeria, numa reflexão se aquele 2016 seria um ano para esquecer ou tirar lições.
Acredito ter pulado 2015 – o Natal ‘caiu’ longe do domingo – mas estou quase certo quanto aos anos anteriores, valendo-me não só da imagem de Jesus na Manjedoura, como também da reprodução parcial de texto que escrevi.
Nesta oportunidade, transcrevo linhas ainda mais antigas, ora publicadas em sua integralidade.
Nem todos – mais muitos – gostam de fazer reflexões no Ano Novo.
– Não vou mais fazer isso, ou aquilo. Vou parar de fumar, fazer regime e beber menos. Também não vou mais falar da vida dos outros. Vou abrir uma poupança e não ‘estourar’ o cartão de crédito. Ah... e vou desistir de envenenar o cachorro do vizinho que late a noite inteira e não brigar por causa do carro que estacionam no meu portão.
E por aí vai... Numa interminável lista de pré-atitudes que com frequência vai ficando pelo caminho inacabada, abandonada ou sequer iniciada. O tempo – implacável – se incumbe de fazer voltar as velhas rugas e os menos determinados não vão além da euforia do réveillon.
Melhor seria – penso eu – se essas análises de cada um sobre si mesmo fossem feitas não no Ano Novo, mas no Natal. Porque o 31, apesar de festivo, é apenas uma data no calendário. Já o Natal traz consigo o espírito de renovação.
Recomeçar no dia no nascimento de Jesus Cristo é recomeçar com o coração. Com o pensamento maior de que Ele é o caminho, a verdade e a vida; e que seguir Seus ensinamentos e buscar Sua palavra é a profunda e verdadeira transformação para melhor. Logo, um propósito com muito mais chances de não se perder pelo caminho.
Deixemos para o ano novo as coisas do ano novo. Mas entreguemos nosso coração e o desejo de mudança no Dia de Natal.
Como crônica não sei fazer; poesia tampouco, reproduzo nesta página especial duas letras de Ivan Lins que, com enfoques diferentes (talvez nem tão diferentes), falam por si.