Moradores de vários bairros de Campos voltaram a reclamar sobre a falta de iluminação pública em trechos importantes e com movimento intenso de pedestres. Na avenida Arthur Bernardes com rua Doutor Raul Escobar muitas lâmpadas estão queimadas. Na avenida José Alves de Azevedo, próximo a ponte Leonel Brizola, a reclamação também existe. Ali o ponto de ônibus está na escuridão e os pedestres inseguros. Na rua Carlos Lacerda, no Centro, é possível perceber o mesmo problema. No Horto, uma mulher foi assaltada porque os postes de uma rua estão com lâmpadas queimadas. A avenida Alberto Lamego, próximo a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), também está às escuras. Na rua Voluntários da Pátria, próximo ao Shopping Avenida 28, o mesmo problema é queixa.

A escuridão nas ruas tem facilitado a vida de assaltantes, que esperam escurecer para praticar roubos. Esse foi o caso da professora Marília Santos que mora na rua Jofre Maia. Ela contou que foi abordada por dois homens que estavam numa motocicleta e exigiram dela a bolsa com todos os documentos e o celular. Ela disse ainda que a rua está sem iluminação há vários meses.

— Foi uma ação muito rápida. Eu tinha acabado de descer do ônibus, chovia na hora e não tinha ninguém na rua. Como estava escuro no trecho em que eu tinha que passar, eles acabaram me vendo como alvo fácil. Eles levaram minha bolsa com todos os documentos, dinheiro, cerca de R$ 150 e o celular. Fiquei desesperada e espero que a polícia faça alguma coisa pelo bairro — contou ela.

Segundo informações do comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente coronel Fabiano Souza, as rondas nos bairros existem, mas serão intensificadas. “Nós temos ronda todos os dias, mas agora vamos intensificar principalmente na praça do Horto que já fui informado de que existe ponto de venda de drogas”, disse o comandante.

No Centro, uma moradora, que preferiu não se identificar, procurou a equipe da Folha da Manhã para fazer uma denúncia. Segundo ela, na avenida José Alves de Azevedo, existem lâmpadas queimadas, principalmente no ponto de ônibus, há mais de 10 dias. A moradora relatou que se sente muito preocupada, porque o local tem virado ponto de uso de drogas.

— O trecho próximo a descida da ponte Leonel Brizola não tem iluminação nenhuma. O ponto de ônibus está no escuro. Quem passa pelo local fica a mercê da violência de pessoas em situação de rua que estão fazendo do local sua moradia — disse.

Em nota, a Prefeitura informou que a superintendência de Iluminação Pública está protocolando todas as solicitações e, assim que o TCE liberar a conclusão do edital de licitação para contratação da empresa, um novo cronograma de atendimento será estabelecido, para atender a esta demanda. A superintendência disponibiliza os telefones (22) 98175 0931 ou 98126 0880 (WhatsApp) para atendimento à população.