Operação Cardiopatas: médicos são soltos
Paula Vigneron e Jane Ribeiro 13/12/2017 12:49 - Atualizado em 14/12/2017 16:04
Operação Cardiopatas
Operação Cardiopatas / Paulo Pinheiro
Os médicos Admardo Henriques Tavares e Jairo Rodrigues Perissé, que foram presos na última sexta-feira (8) na operação Cardiopatas, foram soltos entre segunda (11) e madrugada desta quarta-feira (12). Admardo conseguiu Habeas corpus e Perissé foi solto após o prazo final da prisão temporária. Permanece no presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, o cardiologista Renato Rabelo Amoy e mais dez envolvidos, que tiveram prisão preventiva decretada. Evaldo Cretton, que chegou a ter prisão temporária decretada, mas estava viajando no dia da operação, obteve, no dia 11, um Habeas corpus e responderá em liberdade, conforme noticiado por Christiano Abreu Barbosa, no blog Ponto de Vista, hospedado na Folha 1. O prazo da prisão temporária dos demais médicos não foi renovado pela Justiça.
A operação Cardiopatas, em combate à corrupção de servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e a fraudes previdenciárias, foi deflagrada após oito meses de investigação. O prejuízo causado à Previdência foi calculado em mais de R$ 4,3 milhões. Na ocasião, a Polícia Federal, em parceria com a Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e do Ministério Público Federal, cumpriu 53 mandados, sendo 12 de prisão preventiva, três de prisão temporária, 20 de condução coercitiva e 18 de busca e apreensão. A ação aconteceu em Campos, São João da Barra, Italva e Casimiro de Abreu.
A Polícia Federal confirmou que permanece foragido Rogério Vasconcelos Maciel, suspeito de ser o principal intermediário do esquema de fraude ao INSS. O delegado responsável pela operação, Vinícius Venturini, declarou que Rogério mora na localidade de Campo Novo, em Campos, e é suspeito de organizar todos os procedimentos para as ações dos envolvidos.

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