Atletas monitoraram desovas de tartarugas no Farol
07/12/2017 13:31 - Atualizado em 07/12/2017 13:31
Desovas estão sendo monitoradas
Desovas estão sendo monitoradas / Folha da Manhã
O Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) divulgou, nessa quarta-feira (6), a ação promovida junto ao Parque Estadual da Lagoa do Açu, situado no Norte fluminense junto ao projeto Tamar, o 1º Monitoramento Noturno de Desovas de Tartarugas voltado para surfistas que moram no entorno do parque e frequentam a Praia do Farol, na madrugada de terça (5), no município de Campos. O objetivo foi sensibilizá-los sobre a importância da preservação desses seres ameaçados e alertá-los sobre como proceder ao ver uma tartaruga na praia.
A atividade contou com a participação de cinco atletas locais que acompanharam a desova das tartarugas na Praia do Farol, em área abrangida pelo Parque Estadual da Lagoa do Açu. Eles acompanharam durante toda a noite este espetáculo da natureza: tartarugas saíram do mar para cavar ninhos na areia onde depositaram seus ovos. Foram, ao todo, 14 desovas entre a noite de segunda-feira (4/12) e madrugada de quarta (06). 
O monitoramento das tartarugas marinhas da espécie cabeçuda (Caretta caretta) que procuram a praia do Farol para desovas é feito pelo Projeto Tamar.
Na Bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, o Projeto Tamar monitora aproximadamente 105 km de praias, abrangendo os municípios de Campos, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana. São regiões procuradas pelas cinco espécies de tartarugas marinhas que buscam alimentação e, reprodução, no caso da tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta). O período reprodutivo das tartarugas marinhas acontece entre os meses de setembro e março, quando fêmeas procuram as praias do litoral norte fluminense para desovar. 
O Parque Estadual da Lagoa do Açu possui uma área de 8.251,45 hectares, abrangendo parte dos municípios de Campos dos Goytacazes e São João da Barra, na região do litoral Norte do estado do Rio de Janeiro. É uma unidade de conservação de proteção integral que assegura, dentre outros, a preservação de remanescentes de vegetação nativa de mata atlântica como restinga, mangue e uma importante área alagada (o banhado de Boa Vista, além da Lagoa do Açu, com 13km de extensão no litoral). 
Fonte: Inea

ÚLTIMAS NOTÍCIAS