Prazo termina e Rogil não volta
Jane Ribeiro 01/12/2017 20:57 - Atualizado em 04/12/2017 14:37
Greve da Rogil afeta populção
Greve da Rogil afeta populção / Antonio Leudo
A Rogil atende a população em várias linhas na área urbana de Campos e nos distritos. Pecuária até o Imbé, abrangendo Nova Brasília, Parque Corrientes, Santa Cruz, Itereré, Imbé e Lagoa de Cima fazem parte da rota da empresa. Os funcionários estão em paralisação desde o dia 24 de novembro. Eles reivindicam o pagamento dos dois últimos meses que está atrasado. Com isso, centenas de moradores estão sendo prejudicados com a falta do transporte público. O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) estabeleceu que a Rogil resolvesse o problema e colocasse nas ruas pelo menos 30% da frota até esta sexta-feira. No entanto, até o final do dia a empresa não havia dado resposta para o problema.
Segundo o presidente do órgão, Renato Siqueira, o IMTT vai continuar cobrando a retomada de pelo menos 30% da frota e a empresa já está sendo notificada. Ele informou que algumas linhas já estão com ônibus circulando.
— Solicitações vêm sendo feitas a outros consórcios para que se faça a cobertura de algumas linhas urbanas de responsabilidade da Rogil. A empresa vem sendo notificada. Na área urbana, os bairros vêm sendo atendidos pelo transporte alternativo legalizado (vans). Algumas linhas na região de Dores de Macabu, Serrinha, Ibitioca, Caxeta e Pernambuca não foram afetadas e continuam operantes. Além disso, na próxima semana, novas reuniões estão previstas tanto para dar continuidade à implantação do sistema de bilhetagem, como para resolver a questão do transporte em regiões atendidas pela Rogil. Uma audiência também está prevista na Vara do Trabalho na próxima terça-feira (05). Medidas também serão tomadas junto à Procuradoria Geral do Município e à Secretaria da Transparência e Controle — informou Renato.
Reivindicação — Os motoristas e cobradores estão sem receber o salário de outubro e novembro mais o 13º de 2016 e alegam que estão sem o apoio do Sindicato dos Rodoviários. O presidente, Roberto Virgílio, informou que essa afirmação não é verídica. Ele alega que o sindicato convocou assembleia por duas vezes e não houve número suficiente para decretar greve.
— Temos assinatura de quem compareceu a assembleia e por duas vezes o numero foi insuficiente para decretar greve. Estamos dando apoio sim, mas o que é ilegal nós não vamos apoiar. A paralisação deles não poderia ter sido feito dessa forma, no mínimo de 51% dos presentes na assembleia. Mesmo assim, vamos estar do lado dos trabalhadores lutando para que eles recebam o pagamento — informou o sindicalista.

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