A superintendência de Agricultura e Pecuária de Campos sai na frente e divulga retrospectiva de todas as ações da pasta em 2017. O setor é visto com uma das principais alternativas para reduzir royalties dependência do petróleo. Na última sexta-feira, o superintendente Nildo Cardoso distribuiu à imprensa relatório mostrando o trabalho de janeiro à dezembro, num total de 15 ações efetivas, além dos projetos que estão em andamento e serão aprimorados em 2018. Entre eles, o Polo Agroalimentar do Norte Fluminense (antigo Ceasa).

“A superintendência realizou série de ações, mas o trabalho continua. Temos em andamento o projeto de criação do Fundo Municipal da secretaria de Agricultura e Pecuária a fim de ter fomento para gerir financeiramente a parte ligada a agricultura do Mercado Municipal, gerir também outros programas como a Feira da Roça, o Serviço de Inspeção Municipal (Sim), o Polo Agroalimentar do Norte Flumiense, enteposto de ovos e demais serviços ligados a superintendência”, lista Nildo.

No caso do Polo Alimentar, que terá outros municípios como parceiros, o trabalho começou desde julho, com projeto para a reativação do antigo Ceasa. Foi realizado levantamento documental da área e o governo Rafael Diniz pretende destinar R$ 5 milhões para recuperação dos boxes. O valor já consta no orçamento para 2018. Representantes do governo federal, inclusive, estiveram no município e viram de perto o potencial econômico e social da revitalização.

A pasta também cuida do Programa Hortas Comunitárias — num total de 116 ativas. A recuperação da frota mecanizada recebeu atenção, das 20 unidades existentes, apenas três foram encontradas em condições de uso, aponta o relatório. Em parceria com a Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), Campos também conseguiu realizar limpeza de canais em áreas rurais e urbanas. Na campanha de vacinação contra febre aftosa foram vacinadas de 21.104 cabeças e 738 produtores beneficiados.

A pasta firmou convênio com a Emater-Rio, parceria com o Colégio Estadual Agrícola Antônio Sarlo, com a SEA para limpeza de canais e recuperação das comportas, com a Universidade Federal Rural do Rio, campus Leonel Brizola, além de ações sociais como o projeto “Horta do Bem”, inclusive com o presídio Carlos Tinoco da Fonseca.